segunda-feira, 25 de abril de 2016

Temer prepara medidas contra direitos sociais e civis, diz Falcão



Presidente nacional do PT, Rui Falcão
O presidente nacional do PT, Rui Falcão, disse hoje (25) que o vice-presidente Michel Temer prepara plano contra os direitos civis e sociais, caso assuma a Presidência da República. “Traidor de sua colega de chapa, contra a qual conspira abertamente, Temer já anunciou um programa antipopular, de supressão de direitos civis e sociais, de privatizações e de entrega do patrimônio nacional a grupos estrangeiros”, disse em discurso durante seminário promovido pela Aliança Progressista, uma rede internacional de partidos e organizações de esquerda. Falcão classificou o processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff de golpe de Estado. “Mas o fato é que vivemos um novo e indigno capítulo da nossa história: após 31 anos de vida democrática, um golpe de Estado busca depor a presidenta Dilma Rousseff, a primeira mulher a governar o Brasil e que foi reeleita em 2014 com mais de 54 milhões de votos”. O presidente do PT voltou a dizer que não existem os indícios necessários para que Dilma Rousseff seja processada por crime de responsabilidade. “Ocorre que a lei maior brasileira exige, para que o impedimento se processe, a existência de crime de responsabilidade cometido pela presidenta. Como todos sabem, porém, a presidenta Dilma não cometeu crime algum. Não pesa contra ela qualquer denúncia de corrupção ou de recebimento de propina”, acrescentou, durante discurso no seminário. Falcão criticou ainda o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que classificou como “principal algoz” da presidenta. “Ao contrário de seu principal algoz, o presidente da Câmara dos Deputados, que conduziu a primeira fase do processo, o deputado Eduardo Cunha é réu no Supremo Tribunal Federal pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, ocultação de bens e evasão de divisas”, disse. Cunha recebeu denúncia que deu início a abertura do processo de impeachment, após ter sido aprovado pelos deputados federais. O processo agora está sob análise do Senado. Leia mais na Agência Brasil

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