"Ela não quer largar o osso e ele está doido para abocanhar. Esse
projeto se esgotou com Dilma e Michel é a continuidade", diz senador.
Em vias de
dizer se topa ou não o convite do governador Rui Costa para assumir a
Secretaria de Educação do Estado (mais para sim), o senador Walter Pinheiro
tenta em Brasília emplacar o projeto idealizado por ele e mais seis colegas
(Lídice da Mata inclusa) e subscrito por outros 23 (um total de 30) que muda a
Constituição para viabilizar eleições para presidente ainda este ano. Mas
antecipa que é difícil:
— Estamos
contrariando o povo de Dilma e o de Michel. Dilma não tem condições sequer de
refazer o Ministério e Temer está catando notáveis para tentar formar um. Ela
não quer largar o osso e ele está doido para abocanhar. Mas nosso papel é dizer
para a sociedade isso: esse projeto se esgotou com Dilma e Michel é a continuidade.
Segundo
Pinheiro, o PMDB tem o vice-presidente e desde 2013, o presidente da Câmara e
do Senado, e tinha mais seis ministros. Quem governou o Brasil nesse período
foi o consórcio Dilma-Temer
— Eles
juntos não conseguiram governar o Brasil, separados é que vão?
Conversa com Rui
Pinheiro diz
que na primeira vez que Rui Costa o convidou para a Secretaria de Educação
alertou:
— Vamos com
calma, até porque eu estou saindo do PT. E Rui me respondeu: “Eu não estou
convidando a pessoa jurídica e sim a pessoa física”. Então, se eu aceitar,
nisso aí não entram compromissos futuros.
Os dois
ficaram de voltar a conversar.
Sem
definição
Ele diz
também que ainda não tem definição sobre o novo partido a seguir, mas de saída,
descarta qualquer condicionante sobre candidaturas:
— Não quero
entrar em um partido para me candidatar a nada. Isso nem se cogita. Quero
ajudar a construir um projeto, se der. Agora, tenho bons amigos no PT e vou
continuar tendo. Não vou cuspir no prato que comi.
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