Presidente da Câmara, Eduardo Cunha autorizou o pagamento de R$ 120,6 mil, mesmo contra parecer do corpo técnico da Casa.
A Mesa Diretora da Câmara Federal tem que explicar por que o presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ) autorizou o pagamento de R$ 120,6 mil reais para seu aliado José Carlos Aleluia (DEM-BA) por uma cirurgia de coração, feita na rede particular, em dezembro do ano passado, quando Aleluia ainda não era deputado.
O argumento de que Aleluia já estava diplomado não convence. Significaria dizer que, em um determinado momento, o Brasil teve 736 deputados – os 513 da legislatura 2011 e 2015 e os novos 223, que foram eleitos para o mandato entre 2015 e 2019.
Aleluia apresentou, no total, onze notas referentes ao procedimento a que se submeteu – entre médico, anestesista, nutricionista, internação e outros gastos. O processo 104.916/2015, sobre o ressarcimento, já foi pago, em três ordens bancárias, que totalizam os R$ 120,6 mil. O corpo técnico da Câmara foi contra o pagamento, mas Cunha avocou o processo e autorizou.
Aleluia, até agora, se mantém em silêncio. Eduardo Cunha idem. Quem botou a boca no trombone foi o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ). O caso está na coluna do jornalista Lauro Jardim, da revista Veja;
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