terça-feira, 26 de abril de 2016

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Graduado em Direito pela Universidade Federal da Bahia (2001.2). Procurador da República do Ministério Público Federal desde 2004. Ex-Defensor Público da União e ex-Consultor Legislativo da Câmara dos Deputados.
Um dos procuradores da Operação Lava Jato, Paulo Roberto Galvão de Carvalho, é filho do
 campoformosense Rômulo Galvão, ex-deputado Federal, e ex-proprietário da Rádio Caraíba, de Senhor do Bonfim.
Paulo defendeu o procedimento das delações premiadas, afirmando que elas geraram uma reação em cadeia. “Pessoas que não tinham o menor receio de serem punidas começaram a tê-lo e resolveram aderir à delação”, disse em entrevista à DW Brasil.
Ele rebateu críticas de que o procedimento seria imoral. “Imoral é alguém esconder da Justiça um grande esquema criminoso”, afirmou. Segundo o procurador, a Lava Jato, força-tarefa que investiga o esquema de corrupção na Petrobras, é a maior operação de combate à corrupção já executada no Brasil.
Carvalho disse que a operação já trouxe vários resultados, incluindo um valor de ressarcimento garantido de cerca de 500 milhões de reais, e disse esperar que ela tenha efeitos duradouros na política brasileira. “Esperamos que a forma de atuar dos partidos políticos e a forma desses partidos se financiarem mudem”, declarou.
Ele disse ainda que o pacote anticorrupção proposto pelo Ministério Público Federal ataca o maior problema brasileiro: a impunidade. “A Operação Lava Jato já tem um ano e, em alguns casos, as pessoas continuaram a praticar crimes mesmo após do início da operação”, comentou Carvalho, que atua na Procuradoria da República no Distrito Federal. “Então esse pacote anticorrupção tenta fortalecer também a legislação para diminuir as brechas que podem levar à impunidade.”
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Blog do Walterley

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