Representantes das bancadas do
PMDB do Senado e da Câmara defenderam nesta quinta-feira, 28, a votação de uma
proposta que acabe com o instituto da reeleição. A elaboração do projeto é um
dos argumentos que o vice-presidente da República, Michel Temer, tem utilizado
junto a integrantes da oposição e da base aliada para conquistar apoio para um
eventual governo.
“Uma das reformas que está dentro
do debate do PMDB é o fim da reeleição. E o presidente Michel, não indo à
reeleição, não havendo reeleição, terá uma liberdade ainda maior para fazer as
reformas que aquele que está comprometido com uma eleição futura, isso traz
consequências ou dificuldades”, afirmou o deputado Sérgio Souza (PMDB-PR ao
chegar para encontro com Temer na vice-presidência.
“Eu particularmente sou
favorável, mas se pudesse aumentar o mandato para cinco anos. Acho que quatro é
pouco e oito anos é demais, cansa um pouco a população”, afirmou o senador
Valdir Raupp (PMDB-RO), que também se reuniu com Temer. O fim da reeleição foi
tratado nos últimos dias em conversas entre o vice-presidente e lideranças do
PSDB, que ainda relutam em anunciar um futuro embarque no governo.
A discussão prévia sobre uma
proposta de emenda à Constituição ocorreu em encontro com o presidente do PSDB,
senador Aécio Neves (MG), realizada na manhã de quarta-feira na residência do
tucano. As conversas ocorreram um dia após o vice se reunir com os líderes do
PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), e o da Câmara, Antônio Imbassahy (BA).
Além do fim da reeleição, os tucanos
têm cobrado de Temer, que, caso ele assuma a Presidência, não percorra o País
pedindo votos pelo PMDB, partido do qual é presidente, nas próximas eleições
municipais de outubro. Integrantes da cúpula do PSDB também têm ressaltado nas
conversas com o vice para que a discussão sobre a composição do novo governo
seja feita de forma institucional.
“Ele nos disse que tem um
conflito compreensível, de que não pode avançar, que tem de respeitar o rito do
impeachment no Senado e, ao mesmo tempo, não pode ficar parado”, afirmou Cassio
Cunha Lima. “A única coisa que pedimos é que, para ter paz conosco, que faça
esse
“Eu particularmente sou
favorável, mas se pudesse aumentar o mandato para cinco anos. Acho que quatro é
pouco e oito anos é demais, cansa um pouco a população”, afirmou o senador
Valdir Raupp (PMDB-RO), que também se reuniu com Temer. O fim da reeleição foi
tratado nos últimos dias em conversas entre o vice-presidente e lideranças do
PSDB, que ainda relutam em anunciar um futuro embarque no governo.
A discussão prévia sobre uma
proposta de emenda à Constituição ocorreu em encontro com o presidente do PSDB,
senador Aécio Neves (MG), realizada na manhã de quarta-feira na residência do
tucano. As conversas ocorreram um dia após o vice se reunir com os líderes do
PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), e o da Câmara, Antônio Imbassahy (BA).
Além do fim da reeleição, os
tucanos têm cobrado de Temer, que, caso ele assuma a Presidência, não percorra
o País pedindo votos pelo PMDB, partido do qual é presidente, nas próximas
eleições municipais de outubro. Integrantes da cúpula do PSDB também têm
ressaltado nas conversas com o vice para que a discussão sobre a composição do
novo governo seja feita de forma institucional.
“Ele nos disse que tem um
conflito compreensível, de que não pode avançar, que tem de respeitar o rito do
impeachment no Senado e, ao mesmo tempo, não pode ficar parado”, afirmou Cassio
Cunha Lima. “A única coisa que pedimos é que, para ter paz conosco, que faça
esse roteiro institucional”, emendou. Entre os nomes cotados para o governo
Temer está o dos senadores José Serra (SP para o Ministério da Educação e
Aloysio Nunes (SP para o de Relações Exteriores.
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