BRASÍLIA - Se a presidente Dilma Rousseff sofrer impeachment com base nas chamadas “pedaladas” fiscais, pelo menos 16 governadores também deveriam ser afastados pelo mesmo problema, disse nesta terça-feira o ex-desembargador Francisco de Queiroz Bezerra Cavalcanti, hoje professor titular de Direito na Universidade Federal de Pernambuco.
Cavalcanti é um dos juristas convidados a discursar no “Encontro de Juristas pela Legalidade e em Defesa da Democracia”, realizado no Palácio do Planalto. O evento foi organizado como espécie de contra-ataque ao que os governistas entendem como atropelos da Justiça, especialmente do juiz federal Sérgio Moro. Segundo Cavalcanti, os atrasos nos repa
Segundo Cavalcanti, os atrasos nos repasses do Tesouro a bancos públicos, prática popularizada como “pedalada”, não são suficientes para o impedimento da presidente. “Se nós entendermos que é suficiente, temos que afastar pelo menos 16 governadores”, disse ele, sob calorosos aplausos da plateia presente na solenidade.
O jurista também criticou o "timing" de Moro na abertura do sigilo dos grampos feitos no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo ele, o juiz responsável pela Lava-Jato tirou o sigilo das escutas no mesmo instante em que soube que Lula tinha sido nomeado ministro e que, por isso, não poderia mais ser investigado em Curitiba.
Cavalcanti é um dos juristas convidados a discursar no “Encontro de Juristas pela Legalidade e em Defesa da Democracia”, realizado no Palácio do Planalto. O evento foi organizado como espécie de contra-ataque ao que os governistas entendem como atropelos da Justiça, especialmente do juiz federal Sérgio Moro. Segundo Cavalcanti, os atrasos nos repa
Segundo Cavalcanti, os atrasos nos repasses do Tesouro a bancos públicos, prática popularizada como “pedalada”, não são suficientes para o impedimento da presidente. “Se nós entendermos que é suficiente, temos que afastar pelo menos 16 governadores”, disse ele, sob calorosos aplausos da plateia presente na solenidade.
O jurista também criticou o "timing" de Moro na abertura do sigilo dos grampos feitos no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo ele, o juiz responsável pela Lava-Jato tirou o sigilo das escutas no mesmo instante em que soube que Lula tinha sido nomeado ministro e que, por isso, não poderia mais ser investigado em Curitiba.
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