A Polícia Federal pediu a quebra dos sigilos bancário e fiscal do presidente do Tribunal de Contas da União, o valentense Aroldo Cedraz, e do ministro Raimundo Carreiro. Eles são investigados por conta de suspeitas de corrupção envolvendo o filho de Aroldo, o advogado Tiago Cedraz. De acordo com a revista Época, o dono da UTC Engenharia, Ricardo Pessoa, disse em delação premiada que Tiago seria o intermediário no repasse de propina para o ministro Raimundo Carreiro. O empreiteiro admitiu ter pago R$ 1 milhão ao advogado, em parcelas de R$ 50 mil. A quebra do sigilo telefônico do escritório de Tiago revelou que ele fez 49 ligações para números da UTC, incluindo Ricardo Pessoa. As datas das ligações coincidem com os dias de repasse de dinheiro citados pelo empreiteiro. A empreiteira tem processos de seu interesse no TCU. O advogado de 34 anos chamou atenção por conta do rápido crescimento na carreira profissional. A PF descobriu despesas como R$ 500 mil na festa de casamento e R$ 190 mil em uma BMW de presente para a esposa.
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