O deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) protagonizou um bate-boca acalorado com o deputado Silvio Costa (PTdoB-PE) para defender o ministro da Secretaria de Governo e seu irmão, Geddel Vieira Lima.
A briga começou quando Costa pediu, no plenário da Câmara, a demissão de Geddel após a acusação de que ele praticou tráfico de influência para conseguir a liberação de um empreendimento imobiliário em Salvador.
“Ele praticou um crime sim. Imagina se isso tivesse ocorrido no governo da presidente Dilma Rousseff? Isso aqui estaria um pandemônio”, disse o deputado, que foi vice-líder do governo da petista.
Segundo o deputado, o presidente Michel Temer mantém Geddel no cargo para que ele não perca o foro privilegiado e não caia nas mãos do juiz Sérgio Moro, responsável pelas investigações da Operação Lava Jato. “Ele está como sagui, chorando e mamando. Porque ele chorou, mas continua mamando”, afirmou.
Ao rebater a fala de Costa, Vieira Lima afirmou que ele não tinha “moral” para apontar malfeitos porque o filho do deputado estava com os bens bloqueados. Sílvio Costa Filho foi acusado de desviar recursos quando foi secretário de Turismo de Pernambuco.
O irmão de Geddel também afirmou que estava disposto a enfrentar fisicamente o deputado do PTdoB e disse que estava chamando Costa de “Silvio Tosta para não dizer outra coisa”.
Após a discussão, Costa manteve o tom irônico e disse que, ao criticar Geddel e cobrar uma postura de Temer, apenas estava cumprindo o seu papel de oposição. “Eu não vou mais brigar com ele (Lúcio), eu não sou lutador de sumô”, disse em referência ao peso dele próprio e do peemedebista
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