Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil
A assessoria do presidente do Senado, Renan Calheiros, divulgou nota prestando esclarecimentos sobre o diálogo com o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, divulgado pelo jornal Folha de S. Paulo nesta quarta-feira (25) (veja mais). No texto, ele pede desculpas ao senador Aécio Neves e afirma que a conversa não apresenta indícios de tentativa de barrar as investigações da Operação Lava Jato. Ele ainda pontua que as opiniões sobre a mudança na lei da delação premiada e a defesa do parlamentarismo já haviam sido amplamente divulgadas. Na conversa com Machado, Renan diz que Áecio estava com medo da delação do ex-senador Delcídio do Amaral. Em nota, a assessoria de Renan diz que ele se expressou de maneira inadequada ao tratar do assunto. "Ele se referia a um contato do senador mineiro que expressava indignação – e não medo – com a citação do ex-senador Delcídio do Amaral", garante. O texto também declara que "a possibilidade de alterar a lei de delações para, por exemplo, agravar as penas de delações não confirmadas e as notícias sobre delações de empreiteiras, todas foram, fartamente, veiculadas". A assessoria também destacou o apoio do presidente do Senado ao modelo parlamentarista, que já foi divulgado em entrevistas à imprensa. Ela ainda ressalta que as declarações gravadas não sugerem interferências na Operação Lava Jato. "E não seria o caso porque nada vai interferir nas investigações", completa.
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