terça-feira, 3 de maio de 2016

Exclusiva: deputado Marcelo Nilo declara apoio ao pré-candidato a prefeito de Feira de Santana José Neto, e repudia tentativa das forças reacionárias de derrubar governo Rousseff


Marcelo Nilo: "para mim não foi surpresa a posição do Michel Temer. Foi ele quem articulou todos esses movimentos com Aécio Neves. Fizeram toda articulação para inviabilizar o governo da presidente Dilma. Chegou até a fazer uma carta saindo do governo."


Carlos Augusto entrevista Marcelo Nilo obre a situação política no plano nacional, estadual e regional.

O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), deputado José Marcelo do Nascimento Nilo (Marcelo Nilo – PSL), foi entrevistado pelo diretor do Jornal Grande Bahia (JGB), Carlos Augusto, na quarta-feira (30/03/2016), no gabinete da presidência da Alba, em Salvador. Na oportunidade, foram discorridos temas sobre a situação política no plano nacional, estadual e regional.
No plano nacional, o deputado Marcelo Nilo aborda o Caso Lava Jato, crise política, e o papel do vice-presidente Michel Temer e de Eduardo Cunha na tentativa de derrubar o governo Rousseff. No plano estadual, avalia o governo Rui Costa, as obras do metrô e a ação judicial protocolada contra servidores do município de Salvador pelo MPF, referente as gestões de Antônio Imbassahy e João Henrique Carneiro. Finalizando a entrevista, é abordado o plano regional, oportunidade em que o deputado avalia o processo sucessório em Salvador e comenta sobre as eleições municipais em Feira de Santana.
Confira a entrevista
Jornal Grande Bahia– Resultado das investigações do Caso Lava Jato, recentemente, foi divulgado uma lista com vários nomes de políticos, que possivelmente receberam recursos financeiros da Odebrecht, inclusive o seu nome. Como avalia isso?
Marcelo Nilo – Primeiro, eu recebi uma doação legal e está depositado na minha conta de campanha. Se você for na internet e ver no meu site, a empresa passou para o partido e o partido passou para minha conta de campanha, na época era filiado ao PDT. Então, nesse caso, eu estou tranquilo, porque foi legal dentro das leis do Brasil, e inclusive está declarado na conta de campanha aprovada pelo TRE [Tribunal Regional Eleitora da Bahia].
JGB – Como analisa o cenário político nacional, com a ruptura entre setores reacionários do PMDB e a presidência da República?
Marcelo Nilo – O Brasil teve uma eleição em 2014, onde foi dividido o país com 51% dos votos para Dilma Rousseff (PT) e 49% para Aécio Neves (PSDB). Aqueles que perderam não se conformaram com o resultado das eleições. Desde que ela tomou posse, no ,segundo mandato, ficou impedida pelas forças de oposição a fazer as reformas estruturais que o Brasil precisava. Então eu acho que política no Brasil vive um regime democrático, quem ganhar tem o direito de governar por quatro anos, quem perder espera quatro anos para concorrer novamente.
Nós tomamos 7 a 1 da Alemanha na Copa do Mundo no Brasil em 2014. Estamos esperando chegar a copa do Mundo da Rússia para darmos o troco no futebol. O que eu acho é que realmente os que perderam não se conformam e começaram a fazer movimentos contra a presidente Dilma. Eu acho que ela não cometeu nenhum ato de improbidade administrativa, não tem a digital dela em qualquer ato de corrupção. Então eu acho que nesse caso é choro de derrotado.
JGB – Como o senhor avalia a postura do vice-presidente da República Michel Temer?
Marcelo Nilo – Para mim não foi surpresa a posição do Michel Temer. Foi ele quem articulou todos esses movimentos com Aécio Neves. Fizeram toda articulação para inviabilizar o governo da presidente Dilma. Chegou até a fazer uma carta saindo do governo, e depois quando ele imaginou que não teria mais o impeachment voltou e agora articula a saída do PMDB.
O governo errou em dar sete ministérios a um partido que dá 20 votos na Câmara Federal, é realmente um erro de cálculo. Então, a saída do PMDB, eu tenho a impressão que é a salvação do próprio governo.
JGB – Como analisa a situação do Deputado Eduardo Cunha. Observando que ele preside a Câmara Federal e desenvolve um papel na tentativa de derrubar o governo Rousseff?
Marcelo Nilo – Em qualquer país Eduardo Cunha teria sido afastado. Infelizmente a mídia não está dando o noticiário necessário para o afastamento do Eduardo Cunha. O caso do Eduardo Cunha está provado. Ele recebeu recursos no exterior e o processo dele não anda porque ele é o presidente da Câmara Federal e consegue segurar.
Então, as coisas estão erradas. A presidente Dilma que não tem nenhuma digital de corrupção, o processo está correndo como se fosse uma Campeonato de Formula 1, e o caso de Eduardo Cunha está correndo como se fosse corrida de jegue, lentamente. Ninguém sabe o que vai acontecer.
Eu acredito muito na força da democracia, acho que a democracia vai vencer. Estou convencido que a democracia vai vencer.
Michel Temer tem apoio de 1% na opinião pública, se ele assumir com 1% você terá um presidente que não é respaldado pela opinião pública. Como ficaremos?
JGB – Com relação ao cenário estadual, como avalia o desempenho do governador Rui Costa?
Marcelo Nilo – Para mim foi uma surpresa positiva. Ele está com grandes dificuldades financeiras. O orçamento a Bahia é de R$ 43 bilhões para uma população de 15 milhões, o Rio de Janeiro tem 16 milhões de habitantes e orçamento de R$ 93 bilhões. Além da Bahia ser um estado extenso, com dois terços do território no semiárido. Então, ele está conduzindo a gestão com muita competência. Porque se ele tivesse recurso, ele seria o governador mais bem avaliado do país.
O governo Rui Costa enfrenta grande dificuldade financeira, mesmo assim, no ano passado, concedeu reposição salarial, visitou 125 municípios inaugurando obras, e tem a maioria de 22 a 41 deputados na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), ou seja, ele está conduzindo o governo como bom gestor, mesmo com as dificuldades que ele tem.
JGB – Analisando comparativamente, poderia explicar para a sociedade o fato do metrô, nos governos ligado ao carlismo, não ter sido executado, e atualmente, ser uma obra que está em ritmo intenso?
Marcelo Nilo – Gestão. Se o metrô estivesse nas mãos da prefeitura de Salvador, nós íamos demorar mais 20 ou 30 anos para inaugurar. Foi para o governo do estado, e desde que Jaques Wagner assumiu e posteriormente Rui Costa, se tornou uma obra que está realmente sendo implantada de forma rápida.
JGB – Com relação a ação judicial proposta Ministério Público Federal (MPF) por indícios de corrupção, envolvendo vários servidores do município de Salvador, nas gestões de Antônio Imbassahy e João Henrique Carneiro?
Marcelo Nilo – O ministério público é uma área que realmente tem funcionário muito bem no Brasil. Quem cometer ato de irregularidade tem que dormir na cadeia. Mas, para isso, tem que ser apurado, julgado e decidido. Se o Ministério Público denuncia o cidadão, tem que ser apurado, e se cometeu irregularidade, tem que ser punido pela irregularidade que cometeu.
JGB – Eleições Municipais. O senhor deixa o PDT e ingressa e funda o Partido Social Liberal (PSL) na Bahia. Qual a sua previsão para o processo eleitoral de 2016, com relação ao partido que dirige?
Marcelo Nilo – Eu entrei no partido que era pequeno e começou grande. Nós temos hoje oito deputados estaduais. Nós conseguimos colocar num curto espaço de 15 dias, mais de 30 prefeitos no PSL. Agora a eleição é em outubro, e o povo é quem vai decidir qual é o partido que tem que está fortalecido.
JGB – Com relação as eleições municipais em Salvador. Como avalia o cenário de oposição ao prefeito ACM Neto?
Marcelo Nilo – Eu acho que o prefeito ACM Neto tem uma oposição muito aguerrida. Mas, o prefeito está bem avaliado e as oposições não tem nem candidato ainda. Então, ele está saindo na frente, ele é favorito. Mas eu acho que ainda tem muita água para passar por baixo da ponte.
As pesquisas de opinião que estão sendo feitas, todos os políticos estão caindo, todos estão sendo realmente mal avaliados decorrente dessa avalanche de denúncias que provocam protestos. Esses movimentos no Brasil não são contra Dilma, é contra a político, esses eventos de rua “espontâneo”, na realidade, é contra o político. Então todos os políticos estão caindo na avaliação da opinião pública.
Em 2018 pode surgir aí um fato novo, alguma coisa diferente porque o povo brasileiro infelizmente, não está satisfeito com os políticos.
JGB – Como avalia a atuação do PSL nas eleições municipais de Salvador?
Marcelo Nilo – Eu, pessoalmente, vou apoiar Zé Neto [José Cerqueira Neto, deputado estadual e pré-candidato e prefeito de Feira de Santana pelo PT]. Agora, o partido terá autonomia para fazer o que achar melhor. O partido, em Feira de Santana, é presidido por Alan Castro, em decorrência dele ter obtido mais de cinco mil votos no município. O partido, em Feira de Santana, ficou sob a liderança do deputado Alan Castro. Agora, eu vou subir no palanque do deputado Zé NetoO presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), deputado José Marcelo do Nascimento Nilo (Marcelo Nilo – PSL), foi entrevistado pelo diretor do Jornal Grande Bahia (JGB), Carlos Augusto, na quarta-feira (30/03/2016), no gabinete da presidência da Alba, em Salvador. Na oportunidade, foram discorridos temas sobre a situação política no plano nacional, estadual e regional.
No plano nacional, o deputado Marcelo Nilo aborda o Caso Lava Jato, crise política, e o papel do vice-presidente Michel Temer e de Eduardo Cunha na tentativa de derrubar o governo Rousseff. No plano estadual, avalia o governo Rui Costa, as obras do metrô e a ação judicial protocolada contra servidores do município de Salvador pelo MPF, referente as gestões de Antônio Imbassahy e João Henrique Carneiro. Finalizando a entrevista, é abordado o plano regional, oportunidade em que o deputado avalia o processo sucessório em Salvador e comenta sobre as eleições municipais em Feira de Santana.
Confira a entrevista
Jornal Grande Bahia– Resultado das investigações do Caso Lava Jato, recentemente, foi divulgado uma lista com vários nomes de políticos, que possivelmente receberam recursos financeiros da Odebrecht, inclusive o seu nome. Como avalia isso?
Marcelo Nilo – Primeiro, eu recebi uma doação legal e está depositado na minha conta de campanha. Se você for na internet e ver no meu site, a empresa passou para o partido e o partido passou para minha conta de campanha, na época era filiado ao PDT. Então, nesse caso, eu estou tranquilo, porque foi legal dentro das leis do Brasil, e inclusive está declarado na conta de campanha aprovada pelo TRE [Tribunal Regional Eleitora da Bahia].
JGB – Como analisa o cenário político nacional, com a ruptura entre setores reacionários do PMDB e a presidência da República?
Marcelo Nilo – O Brasil teve uma eleição em 2014, onde foi dividido o país com 51% dos votos para Dilma Rousseff (PT) e 49% para Aécio Neves (PSDB). Aqueles que perderam não se conformaram com o resultado das eleições. Desde que ela tomou posse, no ,segundo mandato, ficou impedida pelas forças de oposição a fazer as reformas estruturais que o Brasil precisava. Então eu acho que política no Brasil vive um regime democrático, quem ganhar tem o direito de governar por quatro anos, quem perder espera quatro anos para concorrer novamente.
Nós tomamos 7 a 1 da Alemanha na Copa do Mundo no Brasil em 2014. Estamos esperando chegar a copa do Mundo da Rússia para darmos o troco no futebol. O que eu acho é que realmente os que perderam não se conformam e começaram a fazer movimentos contra a presidente Dilma. Eu acho que ela não cometeu nenhum ato de improbidade administrativa, não tem a digital dela em qualquer ato de corrupção. Então eu acho que nesse caso é choro de derrotado.
JGB – Como o senhor avalia a postura do vice-presidente da República Michel Temer?
Marcelo Nilo – Para mim não foi surpresa a posição do Michel Temer. Foi ele quem articulou todos esses movimentos com Aécio Neves. Fizeram toda articulação para inviabilizar o governo da presidente Dilma. Chegou até a fazer uma carta saindo do governo, e depois quando ele imaginou que não teria mais o impeachment voltou e agora articula a saída do PMDB.
O governo errou em dar sete ministérios a um partido que dá 20 votos na Câmara Federal, é realmente um erro de cálculo. Então, a saída do PMDB, eu tenho a impressão que é a salvação do próprio governo.
JGB – Como analisa a situação do Deputado Eduardo Cunho. Observando que ele preside a Câmara Federal e desenvolve um papel na tentativa de derrubar o governo Rousseff?
Marcelo Nilo – Em qualquer país Eduardo Cunha teria sido afastado. Infelizmente a mídia não está dando o noticiário necessário para o afastamento do Eduardo Cunha. O caso do Eduardo Cunha está provado. Ele recebeu recursos no exterior e o processo dele não anda porque ele é o presidente da Câmara Federal e consegue segurar.
Então, as coisas estão erradas. A presidente Dilma que não tem nenhuma digital de corrupção, o processo está correndo como se fosse uma Campeonato de Formula 1, e o caso de Eduardo Cunha está correndo como se fosse corrida de jegue, lentamente. Ninguém sabe o que vai acontecer.
Eu acredito muito na força da democracia, acho que a democracia vai vencer. Estou convencido que a democracia vai vencer.
Michel Temer tem apoio de 1% na opinião pública, se ele assumir com 1% você terá um presidente que não é respaldado pela opinião pública. Como ficaremos?
JGB – Com relação ao cenário estadual, como avalia o desempenho do governador Rui Costa?
Marcelo Nilo – Para mim foi uma surpresa positiva. Ele está com grandes dificuldades financeiras. O orçamento a Bahia é de R$ 43 bilhões para uma população de 15 milhões, o Rio de Janeiro tem 16 milhões de habitantes e orçamento de R$ 93 bilhões. Além da Bahia ser um estado extenso, com dois terços do território no semiárido. Então, ele está conduzindo a gestão com muita competência. Porque se ele tivesse recurso, ele seria o governador mais bem avaliado do país.
O governo Rui Costa enfrenta grande dificuldade financeira, mesmo assim, no ano passado, concedeu reposição salarial, visitou 125 municípios inaugurando obras, e tem a maioria de 22 a 41 deputados na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), ou seja, ele está conduzindo o governo como bom gestor, mesmo com as dificuldades que ele tem.
JGB – Analisando comparativamente, poderia explicar para a sociedade o fato do metrô, nos governos ligado ao carlismo, não ter sido executado, e atualmente, ser uma obra que está em ritmo intenso?
Marcelo Nilo – Gestão. Se o metrô estivesse nas mãos da prefeitura de Salvador, nós íamos demorar mais 20 ou 30 anos para inaugurar. Foi para o governo do estado, e desde que Jaques Wagner assumiu e posteriormente Rui Costa, se tornou uma obra que está realmente sendo implantada de forma rápida.
JGB – Com relação a ação judicial proposta Ministério Público Federal (MPF) por indícios de corrupção, envolvendo vários servidores do município de Salvador, nas gestões de Antônio Imbassahy e João Henrique Carneiro?
Marcelo Nilo – O ministério público é uma área que realmente tem funcionário muito bem no Brasil. Quem cometer ato de irregularidade tem que dormir na cadeia. Mas, para isso, tem que ser apurado, julgado e decidido. Se o Ministério Público denuncia o cidadão, tem que ser apurado, e se cometeu irregularidade, tem que ser punido pela irregularidade que cometeu.
JGB – Eleições Municipais. O senhor deixa o PDT e ingressa e funda o Partido Social Liberal (PSL) na Bahia. Qual a sua previsão para o processo eleitoral de 2016, com relação ao partido que dirige?
Marcelo Nilo – Eu entrei no partido que era pequeno e começou grande. Nós temos hoje oito deputados estaduais. Nós conseguimos colocar num curto espaço de 15 dias, mais de 30 prefeitos no PSL. Agora a eleição é em outubro, e o povo é quem vai decidir qual é o partido que tem que está fortalecido.
JGB – Com relação as eleições municipais em Salvador. Como avalia o cenário de oposição ao prefeito ACM Neto?
Marcelo Nilo – Eu acho que o prefeito ACM Neto tem uma oposição muito aguerrida. Mas, o prefeito está bem avaliado e as oposições não tem nem candidato ainda. Então, ele está saindo na frente, ele é favorito. Mas eu acho que ainda tem muita água para passar por baixo da ponte.
As pesquisas de opinião que estão sendo feitas, todos os políticos estão caindo, todos estão sendo realmente mal avaliados decorrente dessa avalanche de denúncias que provocam protestos. Esses movimentos no Brasil não são contra Dilma, é contra a político, esses eventos de rua “espontâneo”, na realidade, é contra o político. Então todos os políticos estão caindo na avaliação da opinião pública.
Em 2018 pode surgir aí um fato novo, alguma coisa diferente porque o povo brasileiro infelizmente, não está satisfeito com os políticos.
JGB – Como avalia a atuação do PSL nas eleições municipais de Salvador?

Marcelo Nilo – Eu, pessoalmente, vou apoiar Zé Neto [José Cerqueira Neto, deputado estadual e pré-candidato e prefeito de Feira de Santana pelo PT]. Agora, o partido terá autonomia para fazer o que achar melhor. O partido, em Feira de Santana, é presidido por Alan Castro, em decorrência dele ter obtido mais de cinco mil votos no município. O partido, em Feira de Santana, ficou sob a liderança do deputado Alan Castro. Agora, eu vou subir no palanque do deputado Zé Neto

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