Aposta do governador Geraldo Alckmin (PSDB) para a disputa da Prefeitura de São Paulo aparece nos Panama Papers, escândalo financeiro de abrangência global que já derrubou autoridades nacionais mundo afora; Doria Jr. comprou empresa de prateleira do escritório panamenho Mossack Fonseca para ocultar a propriedade de um apartamento em Miami (EUA), adquirido em 1998 por US$ 231 mil; imóvel não aparece na declaração de bens do empresário; a Pavilion Development Limited foi incorporada no paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas; advogado diz que tudo foi feito dentro da lei, mas se negou a mostrar as declarações de IR de 1998, quando Doria comprou a offshore, e dos anos posteriores; disse que elas só serão apresentadas à Justiça Eleitoral; candidatura do PSDB em São Paulo morreu antes mesmo de ser lançada oficialmente
247 – O pré-candidato do PSDB a prefeito de São Paulo, João Doria Jr., comprou uma empresa do escritório panamenho Mossack Fonseca para ocultar a propriedade de um apartamento em Miami (EUA) adquirido em 1998 por US$ 231 mil. O imóvel não aparece na declaração de bens do empresário. A offshore Pavilion Development Limited, de fachada, foi incorporada no paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas.
Segundo reportagem publicada pelo jornalista Fernando Rodrigues, no portal Uol, há contratos, procurações e cópias de passaportes de Doria e sua mulher junto a mensagens de e-mail referentes àcompra da offshore, dentre os 11,5 milhões de documentos dos Panama Papers, divulgados pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos.
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