terça-feira, 31 de maio de 2016

SSA: PCdoB comenta declarações do presidente do PT sobre eleições

Os comitês estadual e municipal do PCdoB receberam com extrema satisfação as declarações do presidente do PT-Bahia, Everaldo Anunciação, sobre a possibilidade de apoio à pré-candidatura comunista para a disputa pela prefeitura de Salvador, nas eleições deste ano. Em nota, os dirigentes destacaram a aliança histórica que o PCdoB sempre firmou com o PT e a necessidade de alternância.
Abaixo, a íntegra da nota:
Nossa parceria com o PT é histórica. Traz a herança do enfrentamento à ditadura militar e ao carlismo na Bahia. Estamos juntos na construção dos governos de coalizão, nucleados pelo PT, onde o PCdoB ocupa na Bahia honrosas tarefas e colabora para os maiores êxitos sociais obtidos por nosso povo.

Neste momento, em que enfrentamos uma onda conservadora no País, nada mais natural do que dar o integral apoio ao nosso principal aliado. Temos feito isso sem vacilações, no Congresso Nacional e nas ruas.
Nesta hora, em que nos preparamos para as eleições municipais, Salvador, pela sua natureza histórica, econômica e social, passa a ser o centro das atenções políticas no estado.
Ficamos extremamente satisfeitos com a declaração do Presidente do PT-Ba, ao afirmar possível apoio à pré-candidatura do PCdoB. Entendemos que esta alternância será saudável e apresentará à cidade o vigor desta aliança, desta vez protagonizada pela voz e luta de Alice Portugal.
A busca por outros partidos para construir a vitória tem sido intensificada pela direção do PCdoB. É hora de unidade.
Salvador, 31/05/2018

Quijingue: Pré-candidatura de Zé Carlos recebe apoios



Ontem, 30/05, o Prefeito de Serrinha, Osni Cardoso, esteve visitando o município. Osni se reuniu com o Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Quijingue e Pré-candidato a Prefeito, Zé Carlos, Vereadores e lideranças.
Também esteve presente o Assessor da Deputada Federal Moema Gramacho, Tytta Ferreira.
Segundo a Assessoria do PT-Quijingue, as tratativas se deram em torno da conjuntura política na região e na localidade e ao apoio de Osni e de Moema à Pré-candidatura de Zé Carlos a Prefeito de Quijingue

Situação de Renan não é muito diferente da situação de Romero Jucá , diz senadora


A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) disse que a situação do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), “não é muito diferente da situação de Romero Jucá (PMDB-RR)”. Na semana passada, a divulgação de um áudio entre Jucá e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado derrubou o senador do cargo de ministro do Planejamento. Vanessa disse que os fatos são “tão complexos” que todo o conteúdo das gravações precisa ser discutido na comissão do impeachment da presidente Dilma Rousseff na Casa na próxima quinta-feira, 2. Ela também defendeu o afastamento imediato do ministro da Transparência, Fabiano Silveira, do cargo. Vanessa defende a suspensão das atividades da comissão do impeachment até que os áudios sejam esclarecidos. “Só a partir daí poderemos adotar medidas drásticas em relação a todos os envolvidos.” Segundo Vanessa, todos os áudios divulgados até agora “apresentam a mesma linha”, de tirar a presidente Dilma do cargo para aplicar uma outra política econômica e impedir as investigações da Operação Lava Jato. Vanessa também negou que haja algum tipo de “acordão” para proteger Renan na Casa. “Este mesmo Senado que cassou o mandato do ex-senador Delcídio Amaral (sem partido-MS) não poderia agir com dois pesos e duas medidas em outro caso”, defendeu.

Estadão Conteúdo

Meirelles: governo pode adotar novas medidas para aumentar arrecadação

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse hoje (30) que o governo tem de criar condições macroeconômicas para que todos possam trabalhar, produzir e investir para que o país volte a crescer. As primeiras medidas tomadas pelo governo Michel Temer vão nessa direção, destacou o ministro na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). Ele adiantou que outras medidas podem ser adotadas para aumentar a arrecadação e citou a venda de ativos, as concessões e privatizações. Segundo o ministro, há muito trabalho a fazer, e a finalidade do governo é promover o crescimento econômico do país. De acordo com Meirelles, isso significa criar emprego, aumentar a renda e a produção das empresas e, principalmente, o número de empregos e a renda média da população brasileira. “Isso é o que deve nortear o trabalho de todos.” Ele ressaltou que as primeiras medidas visam à correção do crescimento das despesas e da dívida pública. Meirelles disse que, de 1997 a 2015, o crescimento anual médio da despesa pública atingiu quase 6% ao ano acima da inflação, enquanto o gasto do governo federal subiu de 14% para 19% do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma dos bens e serviços produzidos no país. “A sociedade brasileira não tem como sustentar uma trajetória de gasto nessa direção”, destacou o ministro, lembrando que o endividamento foi uma consequência.
Estadão Conteúdo

‘Gravações revelam que conspiração contra Dilma é antiga’, diz Lídice


Senadora Lidice da Mata (PSB)
A senadora Lídice da Mata (PSB-BA) disse nesta segunda-feira (30), em entrevista aos jornalistas Uziel Bueno e Evilásio Jr, na Rádio Vida FM, de Salvador, que os áudios gravados pelo ex-presidente da Transpetro, Sergio Machado, divulgados recentemente, revelam que o impedimento da presidente Dilma Rousseff foi uma conspiração e foi sacramentado como um “golpe político e parlamentar”. Embora tenha sido crítica do Governo Dilma e fizesse parte de um bloco de parlamentares independentes no Senado, Lídice afirmou que as chamadas pedaladas fiscais não foram o real motivo para a admissibilidade do‪ ‎impeachment, mas sim a motivação política dos partidos de oposição juntamente com o partido do presidente interino (Michel Temer). Lídice da Mata também criticou as propostas de ajustes da equipe econômica de Michel Temer. “Os trabalhadores serão penalizados com o suposto motivo de deter a crise econômica. O atual governo e seus aliados querem implantar “soluções” que lhes tiram os direitos , a exemplo do retardo na idade para aposentadoria e outros pacotes de maldades”, finalizou.

Ex-ministro de Dilma assumirá Transparência interinamente



O ex-ministro Carlos Higino, que ocupou interinamente o comando da Controladoria-Geral da União (CGU) durante o governo da presidente afastada Dilma Rousseff, vai assumir interinamente o ministério da Transparência no lugar de Fabiano Silveiro. No entanto, até que Higino assuma, o secretário interino da pasta, Marcio Tancredi, deve ocupar o posto até a definição oficial por parte do presidente em exercício Michel Temer, informaram fontes do Planalto. Silveira pediu demissão do cargo nesta segunda-feira, 30, após ter áudios de conversas com ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado divulgados no domingo, 29 pelo Fantástico, da TV Globo. Nas conversas, ocorridas há cerca de três meses, quando Silveira ainda era do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ele aconselha Machado e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), sobre como deveriam agir em relação às investigações da Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Nesta segunda-feira, Silveira se reuniu com o presidente em exercício no Palácio do Jaburu para se explicar.
 Leia mais no Estadão.

Renan fez campanhas com dinheiro arrecadado por PC Farias, diz Pedro Corrêa



O ex-deputado federal Pedro Corrêa, em delação premiada fechada com a Operação Lava Jato, afirmou que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), fez “campanhas eleitorais com recursos arrecadados por PC Farias” – Paulo César Farias, o ex-tesoureiro da campanha presidencial de Fernando Collor de Mello (PTC-AL), encontrado morto em 1996, num dos mais enigmáticos episódios da história política brasileira, que completa este mês 20 anos. “Renan fez suas campanhas com o dinheiro arrecadado por PC Farias”, registra o “Anexo 51”, um resumo da delação de Corrêa fechada com a Procuradoria Geral da República (PGR) sobre Renan Calheiros. O presidente do Senado é investigado por suposto envolvimento na corrupção sistematizada na Petrobrás e outras estatais, nos governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. A acusação de Corrêa remonta a década de 1990. PC Farias foi o tesoureiro da campanha presidencial de Collor, em 1989, e pivô do impeachment, em 1992, acusado de corrupção. “Renan Calheiros fazia parte de um grupo que ficou conhecido como ‘República de Alagoas’. Isto porque, Collor, quando assumiu a Presidência da República, trouxe uma série de auxiliares (Zélia Cardoso, Margarida Procópio, Geraldo Bulhões, Renan Calheiros, etc) da época que era prefeito de Maceió e governador de Alagoas”, registra o termo de Corrêa. Segundo o delator, a “República de Alagoas” era comandada “por Fernando Collor e PC Farias, que era arrecadador de propinas dos negócios realizados pelo grupo”. “Sabe de tudo isso porque convivia com PC Farias desde criança, fazendo política estudantil na ARES (Associação Recifense dos Estudantes Secundaristas), relembrando que o presidente da associação era Sérgio Guerra (senador e ex-presidente do PSDB, morto em 2014).”

PF cumpre mandados em Itaberaba por fraude de R$ 57 milhões

     (Foto João Brandão/bahia.ba)


A Polícia Federal deflagra na manhã desta terça-feira (31) a Operação Transfolia, visando apurar a prática de crimes de fraude a licitações e de desvio de recursos públicos, relacionados com a contratação de empresa para realização de serviços de transporte escolar do município de Itaberaba, no centro-norte baiano. Os prejuízos causados aos cofres públicos podem superar 57 milhões de reais, entre os anos de 2010 e 2015.
As investigações iniciaram há um ano e meio, sendo verificado, no seu transcorrer, que os integrantes do esquema criminoso direcionavam as licitações para beneficiar empresa ligada ao grupo, bem como realizavam dispensas irregulares, através de contratos emergenciais.
Cerca de 40 policiais federais cumprem nove mandados de busca e apreensão nos municípios de Itaberaba, inclusive na Prefeitura Municipal, Vitória da Conquista e Itapetinga, todos na Bahia, os quais foram expedidos pelo Tribunal Federal da Primeira Região, em Brasília.

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Ichu – Grupo liderado por Amilton Carneiro diz que chegou o momento de receber apoio ao invés de apoiar

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Partido Social Liberal (PSL), ideologicamente alinhado ao social-liberalismo, cujo registro foi deferido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2 de junho de 1998 e tem o 17 como número eleitoral, existe no município de Ichu, localizado no território do sisal, desde 1999, sob o comando do grupo político conhecido como “os carneiros”, que tem Amilton Carneiro como principal liderança.

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Grupo Carneiro discute os rumos da politica do município.
Queixando da falta de apoio, membros do grupo dos Carneiros, na maioria filiados ao PSL, se reuniram para definir a posição que iram tomar para eleição de outubro, ou seja, se indicará um nome para prefeito ou discutirá com outros partidos uma maior participação no governo e apoio ao projeto de 2020. Para Antônio Silva Carneiro, ex-secretário da agricultura, o momento é de fortalecer as candidaturas para vereadores e trabalhar um projeto de futuro.

Ele chamou atenção para uma conversa com atual prefeito Antônio George Ferreira Carneiro (PSC), com quem tem bom relacionamento e o apoiou em 2012. “Apoiar o candidato da oposição é regressão para o PSL. Estamos vivendo um novo momento do partido na Bahia e a hora é de valorização para o crescimento da legenda”, externou Chiba, como é conhecido.

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Tadeu Carneiro: “a decisão da maioria tem de ser respeitada”
O atual secretário de educação do município, Tadeu Carneiro, disse que o assunto deve ser colocado para apreciação dos membros do grupo e que a decisão da maioria deve ser respeitada, porém, em sua fala demonstrou insatisfação com as pessoas que vem ao longo do tempo recebendo apoio do grupo, “pois só servimos para apoiar e nós queremos agora ser apoiado. De Luiz Júlio pra cá, só apoiamos”, lamentou.

Em 2012, o então candidato George Carneiro, resistia à candidatura e como apoio dos Carneiros foi para o embate e venceu o pleito com 54,76% dos votos válidos, tendo Geraldo Carneiro como vice. Uma parte do grupo critica o prefeito para não cumprimento dos compromissos e até tendenciosa a votar com a oposição.

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Geraldo é o atual vice prefeito.
O vice-prefeito Geraldo Carneiro, chamou atenção para o momento de crise e quer pacificação, até mesmo um candidato único a prefeito, pois esta será uma eleição diferente e não existem recursos. Dos três partidos que forma o grupo, o PSL, PTdoB e PR, serão lançados apenas 04 candidatos a vereador.

Após uma ampla discussão, os nomes de Amilton, Geraldo, Tadeu e do empresário José Gonzaga, foi citados com a possibilidade de ser cabeça de chapa, mas a ideia deverá ser amadurecida. O único que externou as condições para aceitar o desafio foi José Gonzaga, que é filiado ao PR.

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Gonzaga é empresário na cidade
“Só irei para disputa se me deixarem realizar um trabalho que pense na cidade e os secretários sejam aprovados por mim, mesmo indicados pelos partidos. Digo isso, pois pretendo colocar cada pessoa no lugar certo e como recompensa quero vê os filhos de Ichu falando bem do nosso trabalho”, deixou escapar José Gonzaga.
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Deputado Alex da Piatã: “a decisão tem de ser breve”, alerta.
O deputado estadual Alex da Piatã, participou no sábado, (21), de uma reunião na cidade de Ichu com integrantes do “grupo Carneiro” e externou sua gratidão ao apoio recebido na eleição de 2014 e reafirmou o compromisso de abraçar a decisão que for tomada pela maioria. O parlamentar chamou atenção para o tempo, “pois estamos próximos à eleição e essa decisão não poder ser retardada”, concluiu

Renovada, Av. Orlando Gomes fará tráfego fluir

  • A Av. Orlando Gomes se torna uma das mais estruturadas vias da capital - Foto: Raul Spinassé l Ag. A TARDE
    A Av. Orlando Gomes se torna uma das mais estruturadas vias da capital
Em fase final de construção, a avenida Orlando Gomes, entre  Piatã e Av. Paralela, ganha nova estrutura para atender às demandas de fluxo do tráfego. A via compreende um dos principais trechos do complexo viário da Linha Vermelha.
De acordo com o diretor de obras da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), Sérgio Silva, as etapas 1 e 2 têm previsão de entrega para junho próximo. A nova configuração da avenida foi projetada para atender à implantação do Transporte Rápido por Ônibus (BRT), onde terá uma faixa exclusiva.
Silva explica que os principais beneficiários da vias serão os usuários do transporte coletivo. "A Linha Vermelha é, principalmente, uma via de apoio ao sistema público de transporte, para melhorar a locomoção dos usuários de ônibus", diz o gestor.

O complexo viário terá no total 12 km de extensão e ligará Paripe, no subúrbio ferroviário, a Piatã, na orla. A linha visa beneficiar bairros dos arredores, como Mussurunga, Bairro da Paz, Jardim Nova Esperança, Cajazeiras e Trobogy.
Deslocamento
Lucas Romero, 28, mora em Paripe, é garçom em um restaurante da orla e precisa se deslocar de um local ao outro diariamente. Ele pega dois ônibus e faz o trajeto em, ao menos, duas horas.
"Entre esperar o ônibus em um ponto, fazer o caminho até a estação (Mussurunga) e, de lá, esperar novamente outro ônibus para seguir para o trabalho, eu levo até mais de duas horas. Isso quando não pego engarrafamento. Acredito que, quando a obra estiver completa, vai ser muito mais rápido e menos cansativo", espera o garçom.

Gravações mostram críticas de atual ministro da Transparência à Operação Lava Jato


Gravações mostram críticas de atual ministro da Transparência à Operação Lava Jato
Foto: Reprodução / TV Globo
A gravação de uma conversa com Fabiano Silveira, atual ministro da Transparência, Fiscalização e Controle, mostra críticas do chefe da pasta à condução da Operação Lava Jato. O áudio divulgado pela TV Globo neste domingo (29) também indica que ele deu conselhos aos investigados. A gravação aconteceu no último dia 24 de fevereiro por Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, na casa do presidente do Senado, Renan Calheiros, que também participou da conversa. Fabiano reclama da Procuradoria-Geral da República (PGR) ao dizer que Rodrigo Janot e os demais procuradores "estão perdidos". Em um trecho eles discutem um inquérito que Renan responde no Supremo Tribunal Federal (STF). O parlamentar se refere a um recibo e diz que está "preocupado". Em seguida Fabiano sugere: "A única ressalva que eu faria é a seguinte: tá entregando já a sua versão pros caras da... PGR, né. Entendeu? Presidente, porque tem uns detalhes aqui que eles... (inaudível) Eles não terão condição, mas quando você coloca aqui, eles vão querer rebater os detalhes que colocou. (inaudível)". O atual ministro era conselheiro no Conselho Nacional de Justiça por indicação de Renan até ser chamado pelo presidente interino, Michel Temer, para chefiar o Ministério da Transparência. O órgão foi criado pela nova gestão no lugar da antiga Controladoria-Geral da União (CGU). De acordo com a TV Globo, Fabiano consultou integrantes da força-tarefa da Operação Lava Jato para buscar informações sobre inquéritos contra Renan. Em uma conversa posterior, no dia 11 de março, Renan comenta com Sérgio Machado que procuradores não teriam encontrado nada contra ele. "Ele disse ao Fabiano: 'Ó, o Renan... Se o Renan tiver feito alguma coisa que eu não sei... Mas esse cara, p..., é um gênio. Porque nós não achamos nada'", comemorou.

Walter Pinheiro apresenta PEC que altera impeachment



O senador baiano Walter Pinheiro (sem partido), na iminência de se afastar do mandato para comandar a Secretaria de Educação da Bahia, protocolou uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que altera o processo de impeachment. A matéria apresentada com a assinatura de 29 senadores e que ainda será lida em plenário traz alterações no quórum para a instalação do processo no Senado e no prazo para a conclusão do processo que pode culminar no afastamento do presidente da República.O texto também estabelece, em casos de reeleição, a responsabilização por atos praticados em mandato anterior e determina que, durante o afastamento inicial, a Presidência da República será exercida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo Pinheiro, a ideia é evitar que haja efeitos políticos desse afastamento, com a posse do vice-presidente, “que, investido no cargo, pode adotar comportamento orientado politicamente à concretização do afastamento do presidente eleito”. O congressista lembra também que a proposta reformula a Lei do Impeachment, que é ainda da década de 1950. Ele classifica a legislação atual como “falha”, no sentido de deixar o presidente vulnerável. “Com tais propostas, consideramos que o sistema constitucional se revelará mais sóbrio, mais hígido, e mais consistente com o interesse do povo brasileiro”, afirmou o parlamentar.Pela proposta, todas as decisões relacionadas ao processo de impeachment serão tomadas com a exigência do mesmo quórum: dois terços de cada casa. Hoje, a abertura do processo no Senado ocorre com a aprovação de mais da metade dos senadores: no mínimo 42 votos. Com a alteração, o quórum sobe para 54 votos. Pela legislação atual, a decisão de autorizar o início do processo na Câmara dos Deputados e a decisão final no Senado já exigem esse quórum. “É necessário, a fim de conferir equilíbrio entre as casas em momentos de deliberação, e justiça ao acusado, que todas as deliberações estejam submetidas ao mesmo quórum, visto se tratar de solução drástica”, explicou Pinheiro.Outra alteração introduzida pela PEC tem a ver com a responsabilidade do presidente em relação ao mandato anterior, no caso de reeleição. A proposta deixa claro que os crimes inerentes às funções presidenciais praticados em um mandato podem ser objeto de responsabilização em mandato subsequente, ainda que não consecutivo. Para o senador, “não é plausível adotar a tese de que, encerrado o mandato, crimes nele praticados são integralmente apagados da história, como se nunca tivessem ocorrido”. A PEC ainda sugere mais uma alteração: o prazo para a conclusão do processo no Senado será reduzido de 180 para 90 dias.

POLITICA: Entenda a minirreforma eleitoral válida para as eleições 2016

*Josemar Santana
As leis 9.504/1997 (Lei das Eleições), 9.096/1995 (Lei dos Partidos Políticos) e a Lei 4.737/1965 (Código Eleitoral) tiveram vários de seus dispositivos alterados pela Lei nº 13.165/2015, de 29 de setembro de 2015, chamada de MINIRREFORMA ELEITORAL e muitas dessas alterações já valem para as eleições municipais deste ano de 2016.
Para que o leitor entenda com mais facilidade as mudanças promovidas vamos apresentá-las EM DUAS PARTES, comparando o ANTES e o AGORA, de forma bem simples, evitando o máximo o uso da linguagem jurídica e tendo por base pesquisa feita diretamente nas LEIS CITADAS, nas RESOLUÇÕES do TSE e em TEXTOS ESCRITOS por renomados DOUTRINADORES ELEITORALISTAS.
Foram consultados textos de FRANCISCO DIRCEU DE BARROS, LUIZ FERNANDO PEREIRA, MARLON JACINTO REIS, OLIVAR CONEGLIAN, DIOGO MENDONÇA CRUVINEL, LUIZ VIANA QUEIROZ, MARCOS RAMAYANA, PAZZAGLINI FILHO, EDSON DE RESENDE CASTRO, AMAURY SILVA, ANDRÉ RAMOS TAVARES, JAIME BARREIROS NETO, AUGUSTO ARAS, THALES TÁCITO, EDSON BROZOZA, ADRIANO SOARES DA COSTA e TITO COSTA.
É um texto que deve ser lido, copiado, impresso e guardado para futuras consultas, principalmente por quem pretende concorrer às eleições municipais, na condição de candidatos ou na condição de assessores, ou simples interessados.
VEJAMOS A PRIMEIRA PARTE:
  1. 1CONVENÇÕES PARTIDÁRIAS
          1.1– ANTES – Escolha de candidatos e decisões sobre coligações partidárias   acontecia entre 12 e 30 de junho do ano da eleição.
  • – AGORA – Entre 20 de julho e 5 de agosto, ATA em livro rubricado pela Justiça Eleitoral e publicada no prazo de 24 horas em qualquer meio de comunicação.
  1. DOMICÍLIO ELEITORAL
2.1– ANTES – Candidatos residentes na Zona Eleitoral com o mínimo de 01 (um) ano antes da eleição.Filiação Partidária deferida no mesmo prazo.
2.2 – AGORA – Candidatos residentes na Zona Eleitoral com o mínimo de 01 (um) ano antes da eleição.Filiação Partidária deferida no prazo mínimo de seis meses.


  1. LIMITE DE REGISTROS DE CANDIDATOS POR PARTIDOS E COLIGAÇÕES
3.1– ANTES – Até 150% das vagas a preencher. Até o dobro das vagas em coligações com qualquer número de partidos.
  • – AGORA – Até 150% das vagas a preencher. Até 200% das vagas em coligações com qualquer número de partidos nos Municípios de até 100 mil
OBS: DUAS REGRAS FORAM MANTIDAS:
1-Do número de vagas a preencher, cada partido ou coligação deve preencher o mínimo de 30% (trinta por cento) e o máximo de 70%(setenta por cento) para candidaturas de cada sexo.
2-Nos cálculos, a fração inferior a meio será desprezada e igual ou superior a meio será igualada a um.
  1. VAGAS NÃO PREENCHIDAS NA CONVENÇÃO – PRAZO PARA PREENCHIMENTO
    • – ANTES – Até 60 (sessenta) dias antes da eleição.
    • – AGORA – Até 30 (trinta) dias antes da eleição.
  1. PRAZO FINAL PARA PEDIDO DE REGISTRO DE CANDIDATOS
5.1– ANTES –       Até 19 (dezenove) horas do dia 5 de julho do ano da eleição.
5.2  – AGORA – Até 19 (dezenove) horas do dia 15 de agosto do ano da eleição.
  1. COMPROVAÇÃO DE IDADE DO CANDIDATO
6.1– ANTES – A referência era a data da posse e não a data final do registro.
6.2– AGORA – Continua sendo a data da posseexceto quando a idade fixada for 18 (dezoito) anos, prevalecendo a data limite do pedido de registro.
  1. PRAZO PARA OS TRIBUNAIS REGIONAIS ELEITORAIS (TREs) ENVIAREM AO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL (TSE) A RELAÇÃO DE CANDIDATOS
7.1– ANTES – Até 45 (quarenta e cinco) dias antes da data da eleição.
7.2– AGORA – Até 20 (vinte) dias antes da data da eleição.
  1. PRAZO FINAL PARA JULGAMENTO DOS PEDIDOS DE REGISTRO DE CANDIDATOS, INCLUINDO OS IMPUGNADOS
8.1– ANTES – Até 45 (quarenta e cinco) dias antes da eleição.
  • – AGORA – Até 20 (vinte) dias antes da eleição.
  1. DEFINIÇÃO DOS LIMITES DE GASTOS DE CAMPANHA
    • – ANTES – Partidos e Coligações definiam o limite de gastos e comunicava à Justiça Eleitoral.
    • – AGORA – O TSE define com base nas disposições de lei.
OBS: DUAS NOVAS REGRAS FORAM CRIADAS:
1-Contabilizam-se nos limites de gastos de cada campanha as despesas que puderem ser individualizadas, efetuadas pelos candidatos e as efetuadas pelos partidos e coligações.
2-No caso de descumprimento dos limites de gastos para cada campanha incidirá multa de 100% (cem por cento) da quantia que ultrapassar o limite estabelecido e mais a apuração da ocorrência por abuso do poder econômico.

  1. FINANCIAMENTO DE CAMPANHAS
    •  ANTES – Administração Financeira feita pelo próprio candidato ou pessoa designada – Recursos: do Comitê – Cotas do Fundo Partidário – Recursos Próprios –  Doações de Pessoas Físicas e Jurídicas.
    • – AGORA – Procedimento igual, excluindo-se as doações por pessoas jurídicas (empresas).

  1. ABERTURA DE CONTAS BANCÁRIAS
11.1– ANTES – Bancos obrigados a acatar pedidos de abertura de contas de qualquer candidato escolhido em convenção, sem exigir depósito mínimo e cobrança de taxas ou de outras despesas de manutenção. Também eram obrigados a identificar nos extratos bancários das contas correntes abertas o CPF e o CNPJ do doador.
11.2– AGORA – Mesmo procedimento.
OBS: FORAM CRIADAS DUAS NOVAS REGRAS:
1Bancos ficam obrigados a encerrar a conta bancária no final do ano da eleição, transferindo a totalidade do saldo existente para a conta bancária do órgão de direção indicado pelo partido, devendo informar o fato à Justiça Eleitoral.
2-Essas exigências NÃO SE APLICAM aos casos de candidaturas em MUNICÍPIOS ONDE NÃO HAJA Agência ou Posto bancário.
  1. INSCRIÇÃO NO CNPJ OBRIGATÓRIA
12.1– ANTES – Obrigatório para Candidatos e Comitês Financeiros.
12.2– AGORA – Somente os candidatos estão obrigados.
  1. ARRECADAÇÃO DE RECURSOS FINANCEIROS E REALIZAÇÃO DE DESPESAS
13.1– ANTES – Candidatos e Comitês Financeiros estavam autorizados a arrecadar recursos e realizar as despesas de campanha.
13.2- AGORA – Somente os candidatos estão autorizados a arrecadar recursos e realizar despesas de campanha.
  1. DOAÇÕES POR PESSOAS FÍSICAS – LIMITES
14.1– ANTES – Pessoas Físicas podiam fazer doações em dinheiro ou estimáveis em dinheiro e obedeciam a duas regras: 1-doações limitadas a 10% (dez por cento) dos rendimentos brutos obtidos no ano anterior à eleição. 2-Candidato que utilizasse recursos próprios, o limite de doação era o valor máximo de gastos estabelecidos pelo seu partido.
14.2– AGORA – Permanece o mesmo procedimento, exceto para os candidatos que utilizarem recursos próprios, estes limitados ao estabelecido na Lei 9.504/1997 (Lei das Eleições), para o cargo ao qual concorre.

  1. VALOR ESTIMADO DAS DOAÇÕES
15.1– ANTES – Pessoas Físicas poderiam doar até 10% (dez por cento) da renda bruta obtida no ano anterior, sem incluir as doações estimáveis em  dinheiro pelo uso de BENS MÓVEIS ou IMÓVEIS de propriedade do doador, desde que o valor estimado não ultrapassasse a R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais).
15.2– AGORA – Permanecem as regras anteriores, alterando-se apenas o valor estimado de uso de BENS MÓVEIS ou IMÓVEIS, que não poderá ultrapassar a R$ 80.000,00 (oitenta mil reais).

  1. DOAÇÕES DAS PESSOAS FÍSICAS – APURAÇÃO ANUAL DO LIMITE
16.1–  A apuração do limite será feita pelo TSE e pela Secretaria da Receita Federal.
16.2- O TSE consolida as informações registradas até 31 de dezembro do exercício financeiro a ser apurado.
16.3- Para isso devem ser considerados: 1-as prestações de contas anuais dos partidos políticos, entregues à Justiça Eleitoral até 30 de abril do ano subsequente ao da apuração, nos termos estabelecidos no art. 32, da Lei 9.096 (Lei dos Partidos Políticos), de 19 de setembro de 1995. 2-as prestações de contas dos candidatos às eleições ordinárias ou suplementares que tenham ocorrido no exercício financeiro a ser apurado.
16.4– O TSE encaminhará à Secretaria da Receita Federal, até 30 de maio do ano seguinte ao da apuração, as informações consolidadas sobre os valores doados e apurados.
16.5– A Secretaria da Receita Federal cruzará os dados dos valores doados com os rendimentos da pessoa física e se verificar que houve excesso, comunicará o fato até 30 de junho do ano seguinte ao da apuração ao Ministério Público Eleitoral, que poderá apresentar representação visando a aplicação da penalidade prevista no art. 23 (de acordo com o que dispuser o Estatuto do Partido, assegurado o contraditório e a ampla defesa) e de outras sanções que julgar cabíveis.
  1. RECURSOS DE FONTES VEDADAS OU DE ORIGEM NÃO IDENTIFICADA – DEVOLUÇÃO
17.1– ANTES – Todas as fontes vedadas relacionadas no art. 24 da Lei 9.504/97 aos partidos e candidatos.
17.2– AGORA – Permanecem as mesmas regras, acrescidas da forma de devolução, que será assim:
“O partido ou candidato que receber recursos provenientes de fontes vedadas ou de origem não identificada deverá proceder à devolução dos valores recebidos ou, não sendo possível a identificação da fonte, transferi-los para a conta única do Tesouro Nacional
  1. ELABORAÇÃO DE PRESTAÇÕES DE CONTAS – CANDIDATURAS MAJORITÁRIAS E CANDIDATURAS PROPORCIONAIS
18.1– ANTES – Candidaturas Majoritárias feitas por intermédio do Comitê Financeiro.  Candidaturas Proporcionais feitas pelo Comitê Financeiro ou pelo próprio candidato.
18.2– AGORA – As prestações de contas NÃO SERÃO FEITAS PELOS COMITÊS FINANCEIROS. Dascandidaturas majoritárias serão feitas pelos próprios candidatosacompanhadas dos extratos bancários referentes à movimentação dos recursos financeiros usados na campanha e da relação de cheques recebidos, indicando respectivos números, valores e emitentes. Das candidaturas proporcionais também serão feitas pelo próprio candidato.

  1. RECURSOS RECEBIDOS EM DINHEIRO- DIVULGAÇÃO OBRIGATÓRIA
19.1– ANTES – Candidatos, Partidos e Coligações divulgavam pela internet (sítio criado para esse fim pela Justiça Eleitoral) os recursos recebidos em dinheiro ou estimáveis em dinheiro nos dias 8 de agosto e 8 de setembro (PRESTAÇÕES PARCIAIS DE CONTAS), em relatório que discriminava os recursos recebidos e as despesas realizadas, com indicação dos doadores e os respectivos valores doados somente na PRESTAÇÃO DE CONTAS FINAL.
19.2– AGORA – Candidatos, Partidos e Coligações divulgarão pela internet (sítio criado para esse fim pela Justiça Eleitoral) os recursos recebidos em dinheiro até 72 (setenta e duas) horas de seu recebimento e no dia 15 de setembro em relatório discriminado as transferências do Fundo Partidário, os recursos em dinheiro e estimáveis em dinheiro recebidos, bem como os gastos realizados.

  1. DISPENSAS DE COMPROVAÇÃO NA PRESTAÇÃO DE CONTAS
20.1– ANTES – Cessão de Bens Móveis, até o valor estimado de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) por pessoa cedente. Doações estimáveis em dinheiro entre candidatos, partidos ou COMITÊS FINANCEIROS,oriundos do uso comum das sedes ou de materiais de propaganda eleitoral, cujo gasto deveria ser registrado na prestação de contas do responsável pelo pagamento da despesa.
20.2- AGORA – Foi suprimida a dispensa de comprovação na prestação de contas das doações estimáveis em dinheiro entre COMITÊS FINANCEIROS, ficando a nova redação assim:
“doações estimáveis em dinheiro entre candidatos ou partidos, decorrentes do uso comum tanto de sedes quanto de materiais de propaganda eleitoral, cujo gasto deverá ser registrado na prestação de contas do responsável pelo pagamento da despesa”.

OBS: No item DISPENSAS DE COMPROVAÇÃO NA PRESTAÇÃO DE CONTAS obriga-se:
1-que as informações sobre recursos recebidos em dinheiro para financiamento de campanha eleitoraldeverão ser divulgadas com a indicação dos nomes, CPF ou CNPJ dos doadores e dos respectivos valores doados.
2que os gastos com passagens aéreas efetuados nas campanhas eleitorais serão comprovados mediante a apresentação de fatura ou duplicata emitida por agência de viagem, quando for o caso, desde que informados os beneficiários, as datas e os itinerários, vedada a exigência de apresentação de qualquer outro documento para esse fim.
3que a Justiça Eleitoral adotará sistema simplificado de prestação de contas para candidatos que apresentarem movimentação financeira correspondente a, no mínimo, R$ 20,000m00 (vinte mil reais), atualizados monetariamente, a cada eleição, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, ou por índice que o substituir.
4- que o sistema simplificado deverá conter, pelo menos: 4.1Identificação das doações recebidas, com os nomes, o CPF ou CNPJ dos doadores e os respectivos valores recebidos; 4.2identificação das despesas realizadas, com os nomes, o CPF ou CNPJ dos fornecedores de material e dos prestadores dos serviços realizados; 4.3registro das eventuais sobras ou dívidas de campanha.
5que nas eleições para Prefeito e Vereador de Municípios com menos de 50 (cinquenta) mil eleitores, a prestação de contas será feita sempre pelo sistema simplificado.
6-que os valores transferidos pelos partidos políticos oriundos de doações serão registrados na prestação de contas dos candidatos como transferência dos partidos, e, na prestação de contas dos partidos, como transferências aos candidatos, sem individualização dos doadores.

  1. PUBLICAÇÃO DE DECISÃO DE JULGAMENTO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS DE CANDIDATOS ELEITOS
21.1– ANTES– As decisões eram publicadas em sessão até 08 (oito) dias antes da diplomação.
21.2– AGORA – As decisões serão publicadas em sessão até 03 (três) dias antes da diplomação.

  1. IRREGULARIDADES NA PRESTAÇÃO DE CONTAS – POSIÇÃO DA JUSTIÇA ELEITORAL
22.1– ANTES – A Justiça Eleitoral poderia requisitar diretamente do candidato ou do COMITÊ FINANCEIRO as informações adicionais necessárias, na hipótese de haver indícios de irregularidades.
22.2– AGORA – A Justiça Eleitoral vai requisitar informações diretamente ao candidato. Leia a nova redação:
“Havendo indicio de irregularidade na prestação de contas, a Justiça Eleitoral poderá requisitar do candidato as informações adicionais necessárias, bem como determinar diligências para a complementação dos dados ou saneamento das falhas”

*JOSEMAR SANTANA é jornalista e advogado, especializado em Direito Público e Direito Eleitoral com Habilitação para o Ensino Superior de Direito, integrante do Escritório SANTANA ADVOCACIA, com unidades em Senhor do Bonfim (Ba), Salvador(Ba) e Brasília (DF). (josemarsantana@santanaadv.com).