Para a oposição na Assembleia, as
contas apresentavam erros técnicos, como a falta de pagamentos das emendas
impositivas e limite prudencial ultrapassado
Foto:
Manu Dias/Secom / Governo da Bahia)
A Assembleia Legislativa aprovou, nesta terça-feira
(31), as contas da gestão do ex-governador da Bahia, Jaques Wagner, referentes
ao ano de 2104, após já terem passado duas vezes na Comissão de Finanças,
Orçamento e Controle este ano. O placar foi de 13 votos contrários e 33
favoráveis.
Apesar da bancada do
governo ser maioria na AL-BA, houve bastante discussão durante a votação. A
oposição tentou obstruir, mas não por muito tempo. Para o líder da oposição na
Casa, Sandro Régis (DEM), a conta apresenta erros como a falta de pagamento das
emendas impositivas aos parlamentares, restos a pagar, que, segundo ele, ficou
o dobro do ano de 2013, além do fato do limite prudencial ter sido
ultrapassado. “Eram erros técnicos que não concordamos. A oposição votou
contra”, declarou ao bahia.ba.
O objetivo da oposição era de que as contas fossem votadas
na próxima semana, para que fosse dado explicações do Tribunal de Contas sobre
os supostos erros apontados pelos oposicionistas.
O líder do governo, deputado estadual Zé Neto
(PT), viu a aprovação das contas de Wagner como uma demonstração de que o
ex-governador deixou um equilíbrio financeiro para que o atual Rui Costa desse
continuidade às obras no Estado.
“As contas de Wagner deixou a receita fiscal muito
boa principalmente com relação a endividamento. Quando ele saiu estava em torno
de 0.46%. Quer dizer, você pode ter até duas vezes receita de corrente líquida
e ele deixou a gente com menos de 1%. Ou seja, muito folgado, já que ele pegou
o governo de Paulo Souto com 1.14%. Foi um governo que cumpriu papel
importante e deixou o governo com compromisso de fazer o que Rui está fazendo”,
declarou ao bahia.ba.
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