A Comissão Especial que analisa a
Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016, mais conhecida como PEC do
Teto dos Gastos, aprovou na terça-feira, 18, a redação final da proposta por 21
votos a 7. Agora, a matéria volta ao plenário da Câmara para votação em segundo
turno. O objetivo da base do governo é votar a PEC a partir da próxima
segunda-feira, 24. Caso aprovada a proposta segue para o Senado. A reunião da
comissão só foi possível graças a uma manobra do presidente do Senado, Renan
Calheiros (PMDB-AL), que suspendeu por uma hora a sessão em curso do Congresso
para permitir que demais colegiados pudessem se reunir. A deputada Maria do
Rosário (PT-RS) criticou a atitude Renan e disse que, com a aprovação da
matéria, não haverá mais concursos públicos ou reajustes salariais, além de
aumento nos repasses para saúde e educação. “Se votarem essa PEC, estão tirando
a oportunidade dos filhos e filhas dos trabalhadores brasileiros.” Deputado da
base do governo, Sílvio Torres (PSDB-SP) disse que a oposição está tentando
desvirtuar o objetivo da PEC. “A proposta não congela nenhum setor, não é uma
PEC de congelamento de 20 anos, nem mesmo a ‘PEC da Morte’. É a PEC da
ressurreição para um País em estado terminal, praticamente morto”, afirmou. As
informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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