A mais de um ano das eleições de 2018, a direção do PCdoB considera “uma atitude menor” do deputado Marcelo Nilo (PSL), ex-presidente da Assembleia, impor qualquer tipo de “veto” à participação dos comunistas na chapa majoritária encabeçada pelo governador Rui Costa.
Nilo declarou nesta terça-feira (11) que não apoia “nem sob tortura” nenhum representante do PCdoB, que pleiteia uma vaga para disputar o Senado.
A insatisfação do deputado com a legenda vem da última disputa para a presidência da Assembleia, no começo deste ano, quando o PCdoB o abandonou às vésperas do pleito, o que contribuiu para a sua derrota.
“Apoiamos ele tantas vezes. O início de um caminho errado é um veto. Nós não vetamos ninguém. […] O processo democrático não exige tortura. Isso não soma; é uma atitude menor nesse processo de discussão”, afirmou ao bahia.ba o deputado federal Davidson Magalhães, presidente do PCdoB baiano. Para o comunista, a fala de Nilo denota “fazer política com o fígado”.
Ao reafirmar o desejo do partido de ter um postulante ao Senado, Davidson elencou três possíveis candidatos: o deputado federal Daniel Almeida, o ex-prefeito de Juazeiro Isaac Carvalho e a deputada Alice Portugal, mesmo com declarações públicas da parlamentar de que não deseja concorrer ao cargo.
“Daniel Almeida foi o federal mais votado da esquerda na última eleição; Alice Portugal se destacou bastante nessa ultima eleição, tem vários mandatos, é mulher e líder do partido; e temos também Isaac, que poderia representar a região norte”, defendeu.
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