Aliados apontam que ingresso do ex-presidente da AL-BA no Partido da República visa tirar João Leão da majoritária
O ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Marcelo Nilo (PSL), admitiu, na tarde desta quarta-feira (26), a possibilidade de migrar para o PR ou o PSB após a aprovação da reforma política.
“Se a reforma acabar com coligação [proporcional], não tenho como ficar no PSL sozinho. A princípio, se realmente acabar com a coligação, posso ir para o PR ou PSB. Aí vou conversar com os partidos, mas vai depender muito da reforma”, afirmou, em entrevista ao bahia.ba.
Nilo negou que a sua possível ida para a sigla republicana ou para a legenda socialista tenha como objetivo fortalecer os partidos e concretizar seu “sonho” de chegar ao Senado Federal.
“Candidatura à majoritária você não pleiteia, você é convidado. Estou preparando a minha candidatura a deputado federal. […] Mas quero participar das indicações da majoritária. Não vou pleitear vaga nenhuma, vai depender dos partidos”, ponderou.
Perguntado pelo bahia.ba, se o plano de ir para o PR poderia afundar, caso o partido migrassepara o grupo do prefeito ACM Neto (DEM), Nilo evitou comentar. “Nunca me falaram sobre essa possibilidade. Não posso estar entrando no partido e está vetando”, ponderou.
Apesar da negativa do ex-chefe da AL-BA, nos bastidores, o comentário é de que a provável ida de Nilo para o Partido da República visa minar a candidatura do vice-governador João Leão (PP), seu antigo desafeto, à reeleição ou ao Senado.
Com o deputado na sigla, o PR teria mais musculatura política para pleitear a vaga na majoritária
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