quinta-feira, 27 de julho de 2017

Otto diz que Rui é o favorito nas eleições de 2018


Senador Otto Alencar (PSD)

Durante entrevista ao programa Se Liga Bocão, na rádio Itapoan FM, na noite desta quarta-feira (26), o senador Otto Alencar (PSD) afirmou que o governador Rui Costa (PT) é o favorito para ganhar as eleições de 2018. O senador também declarou que os partidos da base do governador vão garantir a reeleição de Rui. “Temos uma base muito grande e um grupo que tem votos para transferência, como PP, PCdoB, PSB, PDT, PTN. Temos um arco grande. Temos o PT, que é um partido forte na base social. Se fosse para uma campanha de unidade, com o que tem hoje, venceríamos sem dúvida”, garantiu Otto Alencar. O senador ainda revelou que a bancada baiana do PSD vai votar a favor da abertura do processo contra o presidente Michel Temer (PMDB) no Supremo Tribunal Federal (STF), posição contrária ao da bancada nacional que fechou questão contra o processo.

Descontente com Nilo, Manassés sairá do PSL: 'Não temos espaço no partido'

Descontente com Nilo, Manassés sairá do PSL: 'Não temos espaço no partido'
Insatisfeito no PSL, o deputado estadual Manassés não ficará no partido por muito tempo. Em entrevista ao Bahia Notícias, o parlamentar afirmou que já decidiu sobre sua saída da agremiação e deve esperar apenas a abertura da janela partidária para buscar um novo ninho político. Por enquanto, ele vislumbra voltar ao PSB, pelo qual se elegeu para a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). “Me posicionar neste momento é muito cedo, mas eu não fico no PSL. Entretanto, ainda não tenho o partido definido. Estou sendo procurado por alguns partidos, deputados, mas ainda sem definição”, explicou o deputado, que preferiu não citar com quais agremiações têm negociado. O ainda social-liberal creditou sua saída ao estilo um tanto “personalista” do presidente do partido no estado, deputado estadual Marcelo Nilo. “Nunca temos horário na TV. A única pessoa que aparece é Marcelo Nilo. Não temos espaço dentro do partido”, reclamou. A insatisfação de deputados da sigla com Nilo é pública. No início deste ano, a bancada reivindicou aumento de espaço no governo Rui Costa, sob o argumento de que a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) e a Embasa são comandadas por nomes ligados diretamente ao ex-presidente da AL-BA, e não indicados por eles. O mal-estar levou os deputados a desembarcarem da base do Rui, formando um bloco independente na Casa, em uma estratégia que acabou isolando Nilo no PSL, deixando-os em voo solo para negociar diretamente com o governador (relembre). Entretanto, a tentativa não deu certo, já que Jurandy Oliveira e Euclides Fernandes deixaram a sigla, o que acabou fazendo com o que PSL perdesse a condição de bloco independente (leia aqui). Com isso, perderam também a força política para pleitear mais espaço junto a Rui. Além de Manassés, a sigla pode perder também o próprio Nilo. O parlamentar estuda deixar a agremiação, a depender do resultado da reforma política (veja aqui).

quarta-feira, 26 de julho de 2017

Araújo confirma conversas com Nilo e Carletto, mas só trata de 2018 depois da Semana Santa

Presidente do PR, Araújo diz que aprendeu com Otto Alencar que é melhor trata da sucessão depois da Semana Santa.



O deputado federal José Carlos Araújo, presidente estadual do PR, confirmou há pouco a este Política Livre a existência de conversas com os deputados Ronaldo Carleto, federal, do PP, e Marcelo Nilo, estadual, do PSB, para o ingresso dos políticos na agremiação. Ele adiantou, entretanto, que os dois estudam o que é melhor para seus planos eleitorais de 2018 antes de se decidirem. “A vinda é boa para o partido. Estendo o tapete vermelho para todos eles”, disse Araújo, que vem acompanhando notícias de que outros deputados também estariam interessados em entrar no PR, a exemplo dos estaduais Marquinhos Viana, Nelson Leal, Reinaldo Braga e Aderbal Caldas.
Outro quadro com que ele conversou recentemente foi o prefeito de Feira de Santana, Zé Ronaldo (DEM), que também está em conversações com o PSB, da senadora Lídice da Mata e do deputado federal Bebeto Galvão. No caso de Nilo, Araújo o acompanhou pessoalmente numa visita ao presidente nacional do PR, Waldemar da Costa Neto, na qual discutiram sua entrada na legenda. Carletto e seu outro colega do PP, Roberto Britto, procuraram diretamente Waldemar, que lhes pediu, entretanto, que conversassem antes com o presidente do PR na Bahia, deixando claro sob o comando de quem está a legenda no Estado.
Este Política Livre apurou que dos parlamentares que sondaram até agora o PR para ingresso, apenas Roberto Britto não encontrou tanta receptividade do partido. Na hipótese de efetivamente receber a tropar que o cerca neste momento, a sigla pode congregar cinco deputados federais e seis estaduais, além de cerca de 100 prefeitos, ultrapassando em porte o PP, do vice-governador João Leão, e talvez se equiparando ao PSD, do senador Otto Alencar. A nova dimensão lhe asseguraria um status de novo player no jogo sucessório, permitindo que pleiteie, inclusive, espaço na chapa da reeleição do governador Rui Costa (PT), de quem é aliado no Estado.
Na configuração atual, só estão praticamente assegurados como companheiros de chapa de Rui o PP e o PSD. Nomes como o deputado federal João Carlos Bacelar, entretanto, tensionam para que o partido busque espaço na chapa de oposição ao governo que o prefeito ACM Neto (DEM) deve encabeçar no ano que vem. “Nesse assunto não falamos agora. Faço minhas as palavras do senador Otto Alencar, que, além de mais velho, é mais experiente que eu e disse que só trata de 2018 depois da Semana Santa”, afirma Araújo sem disfarçar a ironia, observando que, antes, chegou a pensar em tratar do tema depois do Carnaval.

Nilo admite possibilidade de migrar para PR ou PSB após reforma política

Foto: Izis Moacyr/ bahia.ba

Aliados apontam que ingresso do ex-presidente da AL-BA no Partido da República visa tirar João Leão da majoritária

O ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Marcelo Nilo (PSL), admitiu, na tarde desta quarta-feira (26), a possibilidade de migrar para o PR ou o PSB após a aprovação da reforma política.
“Se a reforma acabar com coligação [proporcional], não tenho como ficar no PSL sozinho. A princípio, se realmente acabar com a coligação, posso ir para o PR ou PSB. Aí vou conversar com os partidos, mas vai depender muito da reforma”, afirmou, em entrevista ao bahia.ba.
Nilo negou que a sua possível ida para a sigla republicana ou para a legenda socialista tenha como objetivo fortalecer os partidos e concretizar seu “sonho” de chegar ao Senado Federal.
“Candidatura à majoritária você não pleiteia, você é convidado. Estou preparando a minha candidatura a deputado federal. […] Mas quero participar das indicações da majoritária. Não vou pleitear vaga nenhuma, vai depender dos partidos”, ponderou.
Perguntado pelo bahia.ba, se o plano de ir para o PR poderia afundar, caso o partido migrassepara o grupo do prefeito ACM Neto (DEM), Nilo evitou comentar. “Nunca me falaram sobre essa possibilidade. Não posso estar entrando no partido e está vetando”, ponderou.
Apesar da negativa do ex-chefe da AL-BA, nos bastidores, o comentário é de que a provável ida de Nilo para o Partido da República visa minar a candidatura do vice-governador João Leão (PP), seu antigo desafeto, à reeleição ou ao Senado.
Com o deputado na sigla, o PR teria mais musculatura política para pleitear a vaga na majoritária

Prefeitos de Itacaré e Eunápolis são acusados de contratações irregulares

Foto: Montagem/Bahia.ba

Ao todo, José Robério Batista de Oliveira (PSD) Antonio de Anizio (PT) teriam utilizado irregularmente quase R$ 1,5 milhão.


Os prefeitos de Eunápolis, José Robério Batista de Oliveira (PSD), e de Itacaré, Antonio de Anizio (PT), responderão a ações penais ajuizadas pelo Ministério Público Estadual (MPE-BA).
As denúncias oferecidas pelo Núcleo de Investigação de Crimes Atribuídos a Prefeitos (CAP) foram recebidas em sessão realizada nesta terça-feira (15), pela Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Bahia.
Enquanto Robério é acusado de contratação irregular de escritório de contabilidade, “desprovido de notória especialização”, Anizio é suspeito de efetuar, em 2009 e 2011, pagamentos indevidos a atrações musicais para festejos promovidos pelo governo.
Ao todo, os gestores teriam utilizado irregularmente R$ 1.47 milhão.

terça-feira, 18 de julho de 2017

Deputados articulam ‘distritão’ para 2018

Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

    Hoje um candidato mais votado não garante necessariamente uma cadeira na Câmara


A eleição distrital voltou a ganhar força na Câmara dos Deputados. De acordo com o Estadão, parlamentares do chamado “centrão”, junto com o PSDB e PMDB, articulam o sistema que elege apenas os mais votados de cada Estado para o Legislativo.
A medida é apontada pelos parlamentares como uma forma de assegurar a própria reeleição e, consequentemente, manter o foro privilegiado em meio ao descrédito com a classe política causado por escândalos de corrupção como os revelados pela Lava Jato.
Hoje um candidato mais votado não garante necessariamente uma cadeira na Câmara. O atual sistema é chamado de proporcional. Ele soma o número de votos de todos os candidatos e na legenda e a partir daí define a quantos assentos o partido terá direito.
A ideia é apresentar a emenda do “distritão” durante as discussões, em plenário, do texto do relator, deputado Vicente Cândido (PT-SP), a ser analisado a partir de agosto. Esse modelo pode dificultar a renovação da Câmara e favorecer a permanência dos deputados no poder, uma vez que eles têm recall (são conhecidos por maior parcela do eleitorado pela participação em eleições passadas), visibilidade midiática e máquina administrativa, como acesso a emendas que garantem verbas para obras em redutos eleitorais.


quarta-feira, 12 de julho de 2017

PCdoB reitera desejo de disputar Senado e rebate Nilo: ‘Atitude menor’

Foto: Izis Moacyr/Bahia.ba
Foto: Izis Moacyr/Bahia.ba

A mais de um ano das eleições de 2018, a direção do PCdoB considera “uma atitude menor” do deputado Marcelo Nilo (PSL), ex-presidente da Assembleia, impor qualquer tipo de “veto” à participação dos comunistas na chapa majoritária encabeçada pelo governador Rui Costa.
Nilo declarou nesta terça-feira (11) que não apoia “nem sob tortura” nenhum representante do PCdoB, que pleiteia uma vaga para disputar o Senado.
A insatisfação do deputado com a legenda vem da última disputa para a presidência da Assembleia, no começo deste ano, quando o PCdoB o abandonou às vésperas do pleito, o que contribuiu para a sua derrota.
“Apoiamos ele tantas vezes. O início de um caminho errado é um veto. Nós não vetamos ninguém. […] O processo democrático não exige tortura. Isso não soma; é uma atitude menor nesse processo de discussão”, afirmou ao bahia.ba o deputado federal Davidson Magalhães, presidente do PCdoB baiano. Para o comunista, a fala de Nilo denota “fazer política com o fígado”.
Ao reafirmar o desejo do partido de ter um postulante ao Senado, Davidson elencou três possíveis candidatos: o deputado federal Daniel Almeida, o ex-prefeito de Juazeiro Isaac Carvalho e a deputada Alice Portugal, mesmo com declarações públicas da parlamentar de que não deseja concorrer ao cargo.
“Daniel Almeida foi o federal mais votado da esquerda na última eleição; Alice Portugal se destacou bastante nessa ultima eleição, tem vários mandatos, é mulher e líder do partido; e temos também Isaac, que poderia representar a região norte”, defendeu.

Mulher de Funaro confirma pressão de Geddel para barrar delação

Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
Geddel Vieira Lima (PMDB)

O depoimento de Raquel foi solicitado pelo juiz Vallisney de Souza


Raquel Pitta, mulher de Lúcio Funaro, confirmou à Polícia Federal (PF) que sofreu pressão de Geddel Vieira Lima (PMDB), preso no último dia 3.
Segundo o Estadão, a pressão foi exercida no sentido de  evitar que o marido de Raquel fizesse um acordo de delação premiada.
O depoimento de Raquel foi solicitado por Vallisney de Souza na audiência de custódia realizada na quinta-feira (6) em que manteve a prisão preventiva de Geddel. “Não tenho elemento para dizer nesse momento que não há indício de crime. Desse modo eu mantenho aqui o que coloquei na decisão de que há indícios de autoria e materialidade quanto a Geddel”, afirmou o juiz Vallisney ao manter Geddel na Papuda.


terça-feira, 11 de julho de 2017

Nilo ‘veta’ Leão e PCdoB na majoritária: ‘Não apoio nem sob tortura’

Foto: Josemar Pereira/ Ag. Haack/ bahia.ba


Deputado estadual vai concorrer a federal e aguarda o resultado da reforma política para saber se permanece no PSL; único apoio declarado é a Wagne

Ex-presidente da Assembleia Legislativa por cinco mandatos consecutivos (2007-2017), o deputado estadual Marcelo Nilo (PSL) “vetou” a participação do atual vice-governador João Leão (PP) e de qualquer integrante do PCdoB na chapa de Rui Costa (PT), que tentará a reeleição em 2018.
O pepista e o Partido Comunista têm um ponto em comum: ambos são considerados “traidores” pelo parlamentar. Se Leão “barrou” a sua pretensão de se candidatar a vice de Rui em 2014, o PCdoB o abandonou às vésperas da disputa contra Ângelo Coronel (PSD) na AL-BA e chegou a chamá-lo de “fruta apodrecida”.
“Leão ou o PCdoB eu não apoio nem sob tortura. Acho que os dois não têm representação politica para pleitear uma chapa majoritária. Vou participar das indicações e não vou votar com qualquer um deles”, argumentou Nilo, em contato com o bahia.ba, nesta terça-feira (11).
Se uma possível indicação do PSD o deputado diz que poderá endossar “a depender do nome”, ele não hesita em recomendar um postulante: “[Jaques] Wagner para senador eu voto. É o único hoje que declaro apoio. O resto eu vou decidir depois do carnaval”.
Ele também coloca nos colos de Momo o seu apoio ao próprio cabeça da chapa, ao ser perguntado se estaria ao lado de Rui ou se poderia mudar para o grupo do atual prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), que deverá ser o principal oponente do petista. “Não vou responder a essa pergunta agora. Só depois do carnaval”, afirmou, aos risos, ao citar o período estimado tanto por Coronel quanto pelo presidente do PR, José Carlos Araújo.
Apesar de deixar as portas abertas, Nilo diz que não pretende aspirar a um posto na majoritária, confirma que seu plano é concorrer a uma cadeira na Câmara Federal, mas não crava por qual partido: “Por enquanto, estou no PSL. Vamos aguardar a reforma política”.

Relator recomenda prosseguimento da denúncia da PGR contra Temer

Reprodução

O deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ), relator na Câmara da denúncia oferecida pela Procuradoria Gera da República contra o presidente Michel Temer, recomendou nesta segunda-feira (10) o prosseguimento do processo. A leitura do parecer durou uma hora. Zveiter apresentou o parecer dele sobre a denúncia à Comissão de Constituição e Justiça. Segundo o G1, a expectativa é que o relatório comece a ser discutido nesta quarta (12) para, então, ser votado pelos integrantes da CCJ. “Recomendo aos colegas da comissão e, em última analise, ao plenário, o deferimento da autorização com a tranquilidade de que este caminho não representa qualquer risco para o Estado democrático de direito, até porque a Constituição Federal indica claramente a solução para as consequências recorrentes de tal hipótese”. Segundo Zveiter, a acusação contra Temer “não é fantasiosa” e os fatos precisam ser apurados. O relator observou também ser “inviável” o não prosseguimento do processo. “Tudo nos leva à conclusão de que, no mínimo, existem fortes indícios da prática delituosa”, completou. Independentemente do resultado na comissão, o parecer será submetido a votação no plenário da Câmara. Para a denúncia seguir ao Supremo Tribunal Federal, precisa do apoio de, pelo menos, 342 deputados.

sexta-feira, 7 de julho de 2017

Senador tucano diz que ‘governo caiu’ e prevê ‘novo presidente’

Foto: Jefferson Rudy/ Agência Senado
Senador Cássio Cunha Lima (PSDB)

Ao falar das reformas, Cássio Cunha Lima disse que, se Temer continuar no Planalto, as propostas não passarão


Publicado em 07/07/2017 às 07h00.

Senador tucano diz que ‘governo caiu’ e prevê ‘novo presidente’

Ao falar das reformas, Cássio Cunha Lima disse que, se Temer continuar no Planalto, as propostas não passarão

Redação
Foto: Jefferson Rudy/ Agência Senado
Foto: Jefferson Rudy/ Agência Senado

O senador tucano Cássio Cunha Lima (PB), afirmou a investidores que, “dentro de 15 dias o país terá um novo presidente”. Lima condicionou essa perspectiva ao processo contra Temer na Câmara.
Para a Folha, o tucano afirmou que a “instabilidade aumentou” com a prisão de Geddel Vieira Lima, o avanço da delação de Eduardo Cunha e a escolha de Sergio Zveiter (PMDB-RJ) como relator da denúncia na CCJ. Evidenciando que uma ala do tucanato rifou Michel Temer, afirmou que “o governo caiu”.
Ao falar das reformas, Cássio Cunha Lima disse que, se Temer continuar no Planalto, as propostas não passarão. O senador ainda enfatizou que Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara, já teria dado sinais de que não mexerá na equipe econômica se assumir o governo. “Maia deverá apresentar mais estabilidade”.

quarta-feira, 5 de julho de 2017

MINISTÉRIO PÚBLICO FECHA CERCO AO NEPOTISMO NA BAHIA


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O Ministério Público estadual, por meio da promotora de Justiça Milena Moreschi, encaminhou recomendações aos Poderes Executivo e Legislativo dos municípios de Jacobina, Caém, Mirangaba, Ourolândia, Serrolândia, Umburanas e Várzea Nova para combater a prática de nepotismo. Ela pede aos respectivos prefeitos e presidentes das Câmaras de Vereadores que, em um prazo de dez dias contados do recebimento da recomendação, exonerem todos os ocupantes de cargos comissionados ou de função gratificada que tenham relação de parentesco consanguíneo, em linha reta ou colateral, ou por afinidade, com o prefeito, presidente do Poder Legislativo Municipal, vereadores, procuradores e assessores, chefes, diretores e qualquer ocupante de outro cargo comissionado nos dois Poderes. É recomendado também que, no mesmo prazo, seja efetuada a rescisão dos contratos realizados por tempo determinado, para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, de pessoas que mantenham parentesco nos mesmos graus e condições citadas acima. A promotora recomendou ainda que, dez dias após de terminado o prazo referido, os prefeitos e presidentes das Câmaras enviem cópias das exonerações e das rescisões contratuais, além da declaração de todos os servidores ocupantes de cargos comissionados e funções gratificadas e de confiança. Milena Moreschi lembra que a prática de nepotismo viola os princípios constitucionais da moralidade, impessoalidade e eficiência da Administração Pública, sendo vedada pela Constituição Federal.
Fonte MP

terça-feira, 4 de julho de 2017

Deputado do PCdoB cria ‘Julho Amarelo’ de combate às hepatites virais



Um projeto de lei do deputado estadual Bobô (PCdoB), aprovado no final do ano passado, criou na Bahia o ‘Julho Amarelo’, uma iniciativa que pretende dedicar todo o mês de julho à conscientização e ao combate às hepatites virais no estado. Segundo o deputado comunista, a intenção é tornar o poder público e a sociedade “mais atentos a essas doenças silenciosas e muito pouco debatidas”.
As hepatites virais são doenças infecciosas sistêmicas que afetam o fígado, consideradas umas das maiores preocupações da saúde pública, principalmente na Bahia. “Estaremos atuando junto órgãos públicos e instituições para colaborar com uma maior divulgação do problema e o envolvimento de todos através de campanhas educativas e ações práticas”, explica Bobô.
A ideia é mobilizar a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) e as secretarias de saúde dos municípios, além de entidades que trabalham o tema, para promover ações concretas de prevenção. A escolha do mês de julho se deu porque o dia 28 de julho já era definido como o Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Governo da Bahia libera cronograma de obras de recuperação de BAs


Cronograma de recuperação de rodovias prevê obras em 400 Km até setembro

O cronograma de obras da Secretaria de Infraestrutura da Bahia (Seinfra) para o segundo semestre prevê serviços de recuperação e pavimentação em mais de 25 trechos, somando mais de 400 quilômetros de rodovia. No primeiro semestre, foram executadas obras em mais de 250 quilômetros de estradas. Entre aos trechos que passarão por obras até setembro está a BA-381, entre Filadélfia, Itiúba, Cansanção, totalizando 78 quilômetros. Na BA-120, entre Santaluz e Queimadas, serão pavimentados 42 quilômetros da via. Também serão beneficiados os trechos Poções – Nova Canaã – Iguaí, na BA 262; Maragojipe – São Roque do Paraguaçu, na BR-420; Sapeaçu – Castro Alves, na BR-242; e Aramari – Ouriçangas, na BA-504. Também já está em execução o Programa de Recuperação de Estradas II (Preamar) que vai recuperar mais de 2 mil quilômetros de rodovias – as obras incluem a manutenção dos trechos por cinco anos. Os trechos que passarão pelas intervenções são: BA-210, da BR-110 até Juazeiro; BA-262, de Brumado a Vitória da Conquista; BA-172, de Santa Maria da Vitória a Jaborandi; BA-148, de Brumado até Livramento; BAs 459 e 460, na região do anel da soja, entre outras.

Em penitenciária, Geddel corta cabelo e divide cela com outros nove presos


Em penitenciária, Geddel corta cabelo e divide cela com outros nove presos

No Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal, o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) divide a cela com outros nove presos. No local desde a terça-feira (4) após ser transferido da Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, o peemedebista já teve o cabelo cortado.
A cela de Geddel, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP) do DF, tem capacidade para comportar 12 pessoas.
O ex-ministro está no mesmo presídio que Lucio Bolonha Funaro, apontado pelas investigações como operador de Eduardo cunha, ex-presidente da Câmara dos Deputados. Segundo as investigações, Geddel teria sondado a mulher de Funaro sobre uma possível delação, o que foi entendido pela Polícia Federal como um ato para atrapalhar a apuração. Geddel e Funaro, no entanto, estão em locais separados, nas alas A e B, respectivamente.
Acomodações
Na cela, que fica na ala para presos que possuem nível superior, há quatro treliches, chuveiro frio e um espaço para necessidades fisiológicas.

Geddel foi preso em casa; aliados falam em ‘aberração’ e ‘drama familiar’

Foto: Agecom

Detenção aconteceu por volta das 16h no Chame-Chame; Palácio Thomé de Souza aposta em reversão de acusação de "obstrução de justiça"


prisão do ex-ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima (PMDB), foi efetuada pela Polícia Federal por volta das 16h desta segunda-feira (3), em sua residência, no Condomínio Pedra do Valle, no bairro do Chame-Chame, em Salvador.
A informação foi revelada ao bahia.ba por aliados do peemedebista, que trataram do assunto como um “drama familiar”. Na saída do apartamento houve comoção, sobretudo na despedida do filho Geddelzinho, de 7 anos, e da esposa, Alessandra.
O ex-homem forte do governo Temer sofreu há quase um ano e meio a morte do pai, Afrísio, e atualmente andava preocupado com a saúde da mãe, dona Marluce. Seu caçula, o deputado federal Lúcio Vieira Lima, sofreu um acidente de carro na semana passada e deixou o hospital há poucos dias, ao mesmo tempo em que revelou a aposentadoria eleitoral do irmão ao bahia.ba.
Politicamente, a detenção de Geddel, que deverá ficar do presídio da Papuda (DF), não chegou a ser uma surpresa no Palácio Thomé de Souza, cuja cúpula permaneceu em silêncio. Integrantes da equipe do prefeito ACM Neto (DEM) chegaram a dizer à reportagem que, de certa forma, com o andamento das investigações da Operação Lava Jato, a preventiva era até esperada. A entrega do passaporte e do sigilo bancário já teria sido um “ato desesperado” da defesa para evitar a consagração do fato.
No entanto, a acusação de “obstrução de justiça” foi classificada por membros do primeiro escalão municipal como uma “aberração”, uma vez que a decisão do juiz federal Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal, teria se baseado em mensagens trocadas com o doleiro Lúcio Funaro 60 dias atrás.
A expectativa do grupo político do democrata é de que, com uma “acusação frágil”, a reversão da prisão preventiva do coligado seja obtida com certa facilidade junto ao Supremo Tribunal Federal  (STF) pelo advogado do ex-ministro, o criminalista Gammil Föppel, que classificou a sentença do magistrado como “absolutamente desnecessária”.
A prisão de Geddel se deu como parte das investigações da Operação Cui Bono, que apura irregularidades na liberação de recursos da Caixa Econômica Federal.
Em parte da decisão, o juiz Vallisney Oliveira diz que o peemedebista teria recebido R$ 20 milhões em dinheiro de Funaro  e que “solto […] poderá escamotear/esconder esse dinheiro recebido em espécie ainda não localizados, pelas suas apontadas condutas indevidas, fazendo-se necessária também aqui a prisão cautelar para que a decisão não possa ‘cair no vazio’ da ineficácia quanto à reparação de dano e devolução dos valores, caso ao final haja processo e sentença eventualmente condenatória [risco à ordem pública]”.
O comandante do PMDB baiano foi vice-presidente de Pessoa Jurídica da CEF de 2011 a 2013.

Juiz manda PF apreender celulares de Geddel e autoriza arrombar portas e cofres

Foto: Reprodução
Geddel Vieira Lima
O juiz Vallisney de Souza, de Brasília, determinou a apreensão dos celulares do ex-ministro Geddel Vieira Lima no despacho em que concedeu a prisão preventiva dele. De acordo com informações do Estadão Conteúdo, o juiz autorizou a Polícia Federal a ‘forçar entrada e arrombar portas e cofres, na hipótese de resistência de seu cumprimento’. E também ‘autoriza empregar força contra coisas existentes e todos os meios legais para o cumprimento do mandado’. O pedido de prisão do ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) feito pelo Ministério Público Federal (MPF) teve como base os depoimentos do doleiro Lúcio Bolonha Funaro, do empresário Joesley Batista e do diretor jurídico do grupo J&F, Francisco de Assis e Silva – sendo os dois últimos em acordo de colaboração premiada. Segundo o MPF, Geddel buscou os envolvidos para tentar impedir que o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e Funaro firmassem acordo de delação premiada.

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Presidente da CCJ na Câmara diz que ‘é constrangedor’ ter um presidente denunciado

O deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG)

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG) afirmou nesta segunda-feira, 3, ser “constrangedor para todo o brasileiro ter um presidente da República denunciado criminalmente no Supremo Tribunal Federal (STF)”. Encarregado da escolha do relator da denúncia por corrupção contra Michel Temer (PMDB) na comissão, o parlamentar disse ainda que sua decisão levará em conta critérios técnicos, como conhecimento jurídico. Pacheco falou para a Rádio Super Notícia, de Minas Gerais. “É constrangedor para todo brasileiro ter um presidente da república denunciado criminalmente no STJ. A pura existência da denúncia já é um fato grave e que tem que ser encarado com a maior responsabilidade possível”. Integrante do mesmo partido de Temer, o deputado disse não se sentir pressionado para fazer a escolha. “Se há objetivamente pressão ou não é uma avaliação que eu sinceramente não consigo ter essa dimensão. Eu não me sinto pressionado, seja por parte do governo que tem um interesse natural nessa matéria, como eu não me sinto pressionado pela oposição”, afirmou. Segundo o deputado, a definição sobre o relator da denúncia deverá ocorrer amanhã, 4. Pacheco afirmou que escolherá “alguém que tenha conhecimento jurídico, portanto que seja advogado ou ligado ao meio jurídico, que tenha relativa independência. Quando eu falo relativa independência, nós temos que reconhecer que nós estamos dentro de uma casa política, que os deputados têm filiações partidárias, têm posições políticas, têm suas preferências, todos eles, seja base de governo, seja de oposição, até um deputado independente tem em algum momento a sua opinião. Então essa relativa independência é alguém que possa fazer preponderar os aspectos jurídicos dessa denúncia a algum apelo ou conveniência política”, disse.

Geddel Vieira Lima é preso pela PF dentro da Operação Cui Bono

Ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB)

O ex-ministro Geddel Vieira Lima foi preso na tarde desta segunda-feira pela Polícia Federal dentro da Operação Cui Bono. A decisão partiu do juiz Vallisney de Souza, titular da 10ª Vara Federal de Brasília. O mandado é de prisão preventiva, quando não há prazo para a soltura. A prisão foi baseada nos depoimentos do operador Lucio Funaro e do empresário e delator Joesley Batista no âmbito da Cui Bono. A operação investiga a existência de práticas criminosas na liberação de créditos e investimentos por parte de duas vice-presidências da Caixa Econômica Federal: a de Gestão de Ativos de Terceiros (Viter) e a de Pessoa Jurídica. Uma das vice-presidências era ocupada por Geddel.