Em protesto contra a proposta de reforma da previdência social (PEC 287) e a retirada de direitos dos trabalhadores por parte do governo do presidente Michel Temer (PMDB), entidades que representam os servidores públicos municipais de Santaluz filiados ao Sindicato dos Funcionários Públicos de Santaluz (Sindfunps), Associação dos Agentes de Combate as Endemias de Santaluz (AACESLUZ), Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde (Sindracs) e à APLB Sindicato-Delegacia Sisal Norte decidiram aderir à paralisação nacional convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).
De acordo com as entidades, a decisão segue orientação da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Federação dos Trabalhadores Públicos Municipais do Estado da Bahia (Fetrameb) e da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam). Inicialmente, os servidores públicos paralisarão as atividades apenas nesta quarta-feira (15). No mesmo dia, há previsão de uma reunião para avaliar a continuidade da greve, que em nível nacional segue até o dia 24 de março. Um ato público com a participação de diversos sindicatos, associações e movimentos sociais está sendo organizado para o próximo sábado (18). De acordo com a APLB, algumas escolas da rede privada também vão paralisar as atividades nesta quarta-feira em apoio ao movimento. Apesar da greve, as agências bancárias de Santaluz funcionarão normalmente.
Procurada, a Prefeitura de Santaluz informou que “a administração municipal, assim como todo o povo brasileiro, está de mãos dadas com os trabalhadores nessa causa mais que justa, pois é através da organização da sociedade civil que se constrói um país digno”.
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