Filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) teria dito a aliados se sentir incomodado com as críticas de seu suplente Paulo Marinho (PSL-RJ) e do ministro da Secretaria-Geral, Gustavo Bebianno.
O senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) está convencido de que pessoas próximas ao presidente Jair Bolsonaro estariam empenhadas em colocar mais lenha na fogueira do caso Coaf.
Segundo a Coluna do Estadão, Flávio teria dito a aliados se sentir incomodado com as críticas de seu suplente Paulo Marinho (PSL-RJ) e do ministro da Secretaria-Geral, Gustavo Bebianno.
Este último, que é advogado, teria considerado “erro jurídico” a estratégia da defesa de Flávio de recorrer ao Supremo para suspender as investigações em andamento contra seu ex-assessor Fabrício Queiroz.
De acordo com a publicação, o primogênito de Jair Bolsonaro teria identificado as digitais de seu suplente na divulgação de informações contra ele. Desde a campanha, quando cedeu sua casa para o QG de Bolsonaro, Marinho estaria distante da família. Ele sequer participou da posse do presidente.
Conforme interlocutores, Flávio chegou a conversar com o presidente sobre Marinho e Bebianno. Resolveram, porém, colocar panos quentes na situação. Foi Bebianno quem apresentou Paulo Marinho a Bolsonaro.
Procurado pelo diário paulista, Marinho disse ter uma “ótima relação” com Flávio. Bebianno, por sua vez, afirmou desconhecer as considerações. “Não me compete fazer esse tipo de análise”.
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