terça-feira, 12 de junho de 2018

PCdoB reafirma pleito por majoritária

Devidson Magalhães Presidente do PC do B da Bahia.
O suplente deputado federal Davidson Magalhães (PCdoB) disse que o PCdoB ainda pleiteia um espaço na chapa majoritária do governador Rui Costa (PT), com quem deve se reunir nesta semana. O encontro deveria ter acontecido na semana anterior, mas foi adiado. Foi oferecida aos comunistas a suplência do Senado, que deve ser disputado pelo ex-governador Jaques Wagner (PT) e pelo deputado estadual Angelo Coronel (PSD). “Como está marcado para o dia 15, esperamos que essa semana a gente sente. Continuamos fazendo um pleito pela chapa majoritária e estamos aguardando como o governador vai fazer o equacionamento dessa questão. E com base na sugestão do governador vamos definir o nosso posicionamento”, declarou o parlamentar antes de palestra de Manuela D’Ávila (PCdoB), na Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia (UFBA).Questionado sobre a declaração da ex-secretária Olívia Santana (PCdoB) de que a chapa de Rui excluirá mulheres e negros, o parlamentar esquivou-se. “Defendemos programa. A posição oficial do PCdoB é que temos que ter uma composição nessa chapa que represente a correlação de forças no estado da Bahia e que possa dar continuidade do projeto. Então isso foi uma posição dela. O PCdoB é o partido que mais tem participação feminina no Congresso Nacional”, ponderou.Na semana passada, Rui minimizou os ataques que têm sofrido dos próprios aliados sobre a provável chapa que disputará a eleição deste ano. Ele tem sofrido duras críticas por excluir a senadora Lídice da Mata (PSB) na campanha de reeleição. Em entrevista à imprensa, o petista baiano ressaltou, porém, que as críticas devem ficar dentro do “padrão mútuo de respeito entre as pessoas”. “Com relação às opiniões sobre a composição de chapa, eu vejo com absoluta normalidade, como democrata que sou. Evidente que a gente tem que manter as opiniões dentro de um padrão de convivência democrática da nossa base. Mas aqui não é a base do cemitério nem do túmulo. Democracia não sobrevive nem se mantém grupo unido com a paz do cemitério, onde todo mundo pensa, mas não pode expressar sua opinião. Eu não penso assim. As pessoas são livres para expressar suas opiniões”, afirmou.

Tribuna da Bahia


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