quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Certeza em reeleição de Rui ajudou a diminuir número de pesquisas na BA, dizem institutos

Certeza em reeleição de Rui ajudou a diminuir número de pesquisas na BA, dizem institutos

O número de pesquisas eleitorais encomendadas para avaliar a intenção de voto nos candidatos ao governo da Bahia caiu drasticamente nos últimos anos. Enquanto 18 estudos foram pedidos e registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2010 e 14 no pleito de 2014, apenas quatro pesquisas foram encomendadas para simular os resultados da eleição deste ano. A última, divulgada nesta terça-feira (18), apresentou o candidato Rui Costa (PT) como franco favorito à reeleição com 60% das intenções de voto (veja aqui). 


De acordo com coordenadores de campanha e institutos ouvidos pelo Bahia Notícias, a falta de recursos das candidaturas e até mesmo uma crença no favoritismo de Rui Costa estão entre os motivos que justificam a redução (entenda aqui). 

Para o coordenador da campanha de José Ronaldo (DEM), Marcelo Fontes, a queda de 70% do número de estudos pedidos se justifica por duas razões: falta de dinheiro e falta de credibilidade dos institutos de pesquisa. Com as doações empresariais proibidas pela lei eleitoral, de acordo com Fontes, sobrou menos dinheiro para as contratações que nem sempre acertavam os resultados. 

“A Bahia tem um histórico de pesquisas equivocadas. O movimento da nossa campanha não condiz com os números que aparecem como resultado”, defendeu o coordenador ao dizer que acredita que Zé Ronaldo ainda está na briga pelo Palácio de Ondina. “Temos acompanhado as pesquisas encomendadas e divulgadas pela imprensa e recebemos algumas locais que os nossos deputados - não registradas -”, completou. 

NA FONTE

Diretor comercial da Nafonte Pesquisas, empresa baiana que há 10 anos atua no ramo, Heber Mendes avalia que são as pesquisas as responsáveis pelo norte do setor marketing de um candidato. A falta de material, de acordo com Mendes, pode prejudicar uma campanha. “São as pesquisas que vão apontar que caminho os marqueteiros precisam tomar na campanha”, destacou. 

Apesar da queda de serviços solicitados, o responsável pela Nafonte acredita que o número de trabalhos deve crescer nas eleições municipais. “Geralmente eleições para prefeito produzem muito mais pesquisas”, explicou. 

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