Daniel Almeida (PCdoB) reconheceu que chapa está desenhada com PT, PP e PSD, mas defendeu que demais aliados sejam ouvidos.
As recentes “escorregadas” do governador Rui Costa (PT) sobre a montagem da chapa majoritária causaram reações entre aliados. Em entrevista ao bahia.ba, o deputado federal Daniel Almeida (PCdoB) praticamente “jogou a toalha” em relação à composição, ao reconhecer que a chapa está desenhada.
O parlamentar, no entanto, cobrou que os partidos sejam comunicados da decisão, ao comentar os “recados” do chefe do Executivo baiano.
“O governador tem tido alguns atos falhos, ou afirmações de algumas coisas. Fez essa fala em relação a Coronel, chamou Lídice de deputada federal. Não sei onde ele quer chegar com esse tipo de manifestação. Agora, sobre a chapa majoritária, nós só estamos aguardando que ele chame os partidos para conversar. Essa é uma decisão dele, que é o comandante do processo, mas ele tem afirmado para nós reiteradas vezes que fará a discussão com os partidos para fechar a chapa”, declarou o deputado.
Para o comunista a chapa com Rui, Jaques Wagner (PT), Ângelo Coronel (PSD) e João Leão (PP) já foi sinalizada.
“Há uma compreensão de todos os partidos sobre o papel de cada um nessa aliança. Ninguém duvida nem deixa de reconhecer o papel do PSD, o partido que mais cresceu, se estruturou e consolidou na Bahia. Então, há muita legitimidade o PSD ter uma das vagas, e para as outras três também já há uma sinalização muito forte, que seria a manutenção do vice e o espaço do Wagner, que é suprapartidário. Acho que isso é um cenário muito provável, mas isso tudo precisa passar pela discussão, amarração, explicitação dos critérios”, acrescentou.
Pessoas próximas de Lídice dizem que a senadora esperava contar com o apoio do PCdoB à sua reeleição e não escondem o descontentamento com a postura de dirigentes comunistas.
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