segunda-feira, 16 de outubro de 2017

PGR vê indícios de ligação de Lúcio com recolhimento e guarda do bunker

Foto: Izis Moacyr/ bahia.ba

A força-tarefa estava sob responsabilidade da 10ª Vara Criminal Federal em Brasília, mas foi deslocada para competência do STF devido ao suposto envolvimento do deputado

A Procuradoria-Geral da República apontou “indícios” de envolvimento do deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) “no recolhimento e guarda” da fortuna de R$ 51 milhões em dinheiro vivo encontrada em um bunker, no apartamento no bairro da Graça, em Salvador, no dia 5 de setembro.
A pedido da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, autorizou buscas no gabinete do parlamentar na Câmara e na residência dele, em Salvador, localizada em um prédio vizinho ao do irmão Geddel Vieira Lima, preso na Papuda, em Brasília, na Operação Tesouro Perdido.
A força-tarefa estava sob responsabilidade da 10ª Vara Criminal Federal em Brasília, mas foi deslocada para competência do STF por causa do suposto envolvimento do peemedebista, que detém foro privilegiado na Corte máxima. Segundo o empresário Silvio Antonio Cabral da Silveira, foi Lúcio quem pediu emprestado o apartamento no bairro da Graça para estocar a fortuna.
Segundo a PGR, “o envio do caso ao STF deu-se em consequência de os investigadores terem encontrado indícios de envolvimento do parlamentar, que é irmão do ex-ministro Geddel Vieira Lima no recolhimento e guarda do dinheiro”.

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